TEXTO 1
1 Um policial aposentado ajudou a desvendar um antigo
2 caso de assassinato que o havia atormentado por toda
3 sua carreira graças a pontas de cigarro guardadas por
4 24 anos.
5 O detetive Tom Goodwin não conseguiu encontrar os
6 responsáveis pelo homicídio de Samuel Quentzel em
7 1986, quando ele foi morto a tiros dentro de seu carro em
8 frente a sua casa, em Long Island, Nova York. Mas
9 Goodwin insistiu que fossem guardadas quatro pontas de
10 cigarro encontradas durante a investigação do crime,
11 esperando que algum dia elas pudessem identificar os
12 assassinos.
13 Mais de 20 anos depois, graças aos avanços na
14 tecnologia de identificação de DNA e à expansão dos
15 bancos de dados com informações genéticas de crimino-
16 sos, foi possível identificar os homens responsáveis pelo
17 crime. Lewis Slaughter, 61 anos, foi condenado por
18 assassinato em segundo grau e será sentenciado em
19 dezembro.
20 Ele pode receber pena de 25 anos a prisão perpétua
21 pela morte de Quentzel, que era casado e pai de três
22 filhos. Slaughter, que tem uma longa ficha criminal, já está
23 preso por outro assassinato também ocorrido em 1986.
24 "Eu nunca parei de pensar sobre isso", disse
25 Goodwin, que se aposentou da polícia em 2000, ao New
26 York Daily News. "Sempre que investigava um caso no
27 Brooklyn ou em Queens, eu checava se uma arma .380
28 tinha sido usada, esperando encontrar uma ligação.
29 Nunca deu certo".
30 Na entrada de casa
31 Realizado mais de 20 anos após o crime, o julga-
32 mento, em um tribunal em Long Island, estabeleceu que
33 no dia 4 de setembro de 1986 Slaughter e seu cúmplice
34 Clifton Waters se aproximaram de Quentzel, que estava
35 em seu carro, logo após voltar do trabalho em sua loja de
36 materiais de encanamento no Brooklyn.
37 ...
38 DNA
39 A retomada do caso resultou de uma iniciativa da
40 viúva e um filho de Quentzel, que, em maio de 2007,
41 contataram a promotoria pública pedindo uma nova
42 investigação sobre a morte de Samuel.
43 A resolução do crime só foi possível graças à
44 ampliação do banco de dados de DNA, que passou a
45 exigir amostras de todos os condenados por crimes após
46 2006, mas que também valia retroativamente para os que
47 estivessem presos ou em liberdade condicional na época.
48 Foi assim que o Departamento de Justiça Criminal de
49 Nova York ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro
50 encontrada na van mais de 20 anos antes.
51 ...
52 "A família Quentzel perseverou por mais de 24 anos
53 com esperança de ver os assassinos de Samuel Quentzel
54 enfrentarem a Justiça e esse dia finalmente chegou",
55 disse a promotora pública no caso, Kathleen Rice. "Eu
56 não poderia estar mais orgulhosa dos integrantes de meu
57 gabinete e do departamento de polícia, que nunca
58 desistiram de seu comprometimento em prender os
59 homens responsáveis por esse crime terrível".
(http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4792431-EI8141,00-Apos+anos+DNA+em+pontas+de+cigarro+desvendam+assassinato.html;
15/11/2010, 09h49 • atualizado às 11h04)
De acordo com o texto, pode-se afirmar SOMENTE que:
a)
o carro era do detetive Tom Goodwin. |
b)
Quentzel estava estacionado com seu carro na frente da casa de Clifton Waters. |
c)
o detetive tinha emprestado o seu carro para Quentzel. |
d)
o carro era da própria vítima, Samuel Quentzel. |
e)
o carro e a casa eram do detetive Tom Goodwin. |
Considere as afirmativas a seguir:
I. A expressão homicídio de Samuel Quentzel em 1986 (linhas 6 e 7) foi retomada por esse crime terrível (linha 59).
II. A expressão homicídio de Samuel Quentzel em 1986 (linhas 6 e 7) retoma um antigo caso de assassinato (linhas 1 e 2).
III. A expressão uma nova investigação sobre a morte de Samuel (linhas 41 e 42) retoma A retomada do caso (linha 39).
IV. A expressão os assassinos de Samuel Quentzel (linha 53) foi retomada por os responsáveis pelo homicídio de Samuel Quentzel (linhas 5 e 6).
Com base na coesão textual, é correto APENAS o que se afirma em:
a)
I. |
b)
I e IV. |
c)
II e III. |
d)
III. |
e)
I, II e III. |
Considere as afirmativas a seguir e assinale a resposta correta:
a)
A função da conjunção que (linha 22) é ligar Slaughter a tem uma longa...em 1986 (linhas 22 e 23). |
b)
A conjunção que (linha 21) se refere a era casado e pai de três filhos (linhas 21 e 22). |
c)
A função da conjunção que (linha 9) é ligar o verbo insistiu (linha 9) ao complemento verbal fossem guardadas...do crime (linhas 9 e 10). |
d)
A função do pronome que (linha 40) é fazer referência somente a um filho Quentzel (linha 40). |
e)
O pronome que (linha 44) refere-se à expressão DNA (linha 44). |
Das expressões em negrito, SOMENTE uma exerce a função de complemento:
a)
...caso de assassinato que o havia atormentado ... (linha 2) |
b)
...20 anos após o crime, o julgamento ... (linha 31) |
c)
Foi assim que o Departamento de Justiça Criminal ... (linha 48) |
d)
...esperança de ver os assassinos de... (linha 53) |
e)
...comprometimento em prender os homens... (linhas 58 e 59) |
A crase é facultativa em SOMENTE uma alternativa:
a)
...por toda sua carreira graças a pontas de cigarro... (linhas 2 e 3) |
b)
...chegou", disse a promotora pública no caso, Kathleen Rice. (linhas 54 e 55) |
c)
...receber pena de 25 anos a prisão perpétua... (linha 20) |
d)
...ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro... (linha 49) |
e)
...dentro de seu carro em frente a sua casa... (linhas 7 e 8) |
Com base no segundo parágrafo, podemos inferir SOMENTE:
a)
Goodwin sabia que encontraria os assassinos de Quentzel. |
b)
A insistência de Goodwin para que preservassem as pontas de cigarro gerava a possibilidade da identificação dos assassinos de Quentzel. |
c)
Goodwin tinha certeza de que as pontas de cigarro seriam a prova para condenar os assassinos de Quentzel naquela ocasião. |
d)
Goodwin sabia que as pontas de cigarro continham marcas suficientes para incriminar os assassinos de Quentzel naquela ocasião. |
e)
Goodwin sabia quem eram os assassinos, e sua dúvida para os descobrir provocou a condenação desses réus. |
A transformação da frase "Eu nunca parei de pensar sobre isso", disse Goodwin, (linhas 24 e 25) para discurso indireto é:
a)
Goodwin disse que nunca parara de pensar sobre aquilo. |
b)
Goodwin diz que nunca tivera parado de pensar sobre aquilo. |
c)
Goodwin disse: "Eu nunca parei de pensar sobre isso". |
d)
Goodwin diz: "Eu nunca parei de pensar sobre isso". |
e)
Goodwin disse o que pensava sobre aquilo. |
Eliminando a expressão nunca da proposição Eu nunca parei de pensar sobre isso (linha 24), pode-se fazer somente uma inferência. Assinale a alternativa correta:
a)
O acarretamento de que Goodwin pensava sobre aquele crime. |
b)
A pressuposição de que Goodwin não pensava sobre aquele crime. |
c)
A pressuposição de que Goodwin não pensa mais sobre aquele crime. |
d)
A pressuposição de que Goodwin pensava sobre aquele crime. |
e)
O acarretamento de que Goodwin pensara sobre aquele crime. |
A vírgula depois de Mais de vinte anos depois (linha 13) justifica-se porque é:
a)
um adjunto adverbial intercalado. |
b)
um adjunto adverbial deslocado. |
c)
uma oração adverbial temporal deslocada. |
d)
um adjunto adnominal com valor de advérbio e está deslocado. |
e)
um advérbio em forma de oração e está deslocado. |
Assinale a alternativa em que a oração NÃO é subordinada adjetiva explicativa:
a)
Na passagem Quentzel, que era casado... (linha 21). |
b)
Na passagem Slaughter, que tem uma longa ficha criminal (linha 22). |
c)
Na passagem Goodwin, que se aposentou da polícia (linha 25). |
d)
Na passagem Quentzel, que estava em seu carro (linhas 34 e 35). |
e)
Na passagem homicídio de Samuel Quentzel em 1986, quando ele foi morto a tiros (linhas 6 e 7). |
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