Ao considerar os poderes da ciência, o autor julga que eles
a) são ilimitados quando a ciência se dispõe a aplicar seu método clássico de deduzir e debater seus resultados.
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b) não devem nos fazer imaginar que os resultados das pesquisas possam ter um alcance de significação universal.
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c) afirmam-se em seu campo próprio de investigação, não lhes cabendo responder a todas as questões humanas.
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d) são mais produtivos em setores do pensamento comprometidos com a especulação reflexiva e a imaginação.
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e) revelam-se úteis quando expandem seus domínios para muito além de uma verificação empírico-dedutiva.
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No segundo parágrafo, o que o autor considera simplesmente descabido é o fato de
a) limitar o campo das investigações humanas ao estrito critério da competência científica.
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b) os seres humanos alimentarem um olhar expectante, em seu compromisso com a religião.
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c) as criaturas humanas partilharem com os animais seu atendimento a necessidades básicas da vida.
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d) se considerar que se pode ir além de um resultado científico buscando questionar sua validade.
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e) se imaginar que as criaturas humanas possam se sentir superiores às outras espécies animais.
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Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
a) uma metafísica calcada na ciência (1º parágrafo) = uma imaginação adversa ao método científico.
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b) admitem a possibilidade da refutação (1º parágrafo) = sancionam a hipótese da reiteração.
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c) a esfera do que é pertinente inquirir (2º parágrafo) = o círculo do que se admite refutar.
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d) demarcar o âmbito (2º parágrafo) = destituir o alvo visado.
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e) A teima interrogante do saber (3º parágrafo) = A obstinada investigação do conhecimento.
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Há presença de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na seguinte frase:
a) Reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.
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b) Haverá de ocorrer, a cada vez que se espera demais da ciência, reações frustradas pela falta de resposta.
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c) Não se deve imaginar, obviamente, que caibam aos métodos científicos atender a inquirições metafísicas.
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d) Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência.
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e) Os limites que não se admitem impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados.
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Um segmento do texto permanecerá correto e manterá seu sentido, caso se substitua o elemento sublinhado pelo que se indica entre parênteses, no seguinte caso:
a)
uma metafísica calcada na ciência permitiria banir o mistério (facultaria difundir-lhe o enigma) |
b)
Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas (engano em efetuar a abordagem das) |
c)
Ao mesmo tempo, contudo, parece simplesmente descabida (ainda assim, por conseguinte) |
d)
possui um propósito que vá além dos imperativos (se dissuada das obrigações) |
e)
carece de qualquer objetivo externo à sua própria natureza (imune de) |
O segmento que inicia o texto - Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice - deve ser entendido como
a) aconteça de um homem envelhecer, e cair na tolice.
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b) se um homem envelhecer, cairá na tolice.
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c) ainda que ocorra de envelhecer, um homem cairá na tolice.
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d) mesmo vindo a envelhecer, cairá um homem na tolice.
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e) irá envelhecendo um homem, ao cair na tolice.
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Em relação à passagem do tempo na vida de cada um, o autor acredita que
a)
as experiências vividas se tornam progressivamente mais intensas, trazendo com isso acréscimos à maturidade do sujeito. |
b)
o envelhecimento paulatino traz a sensação de que nos tornamos aptos a escolher os momentos que quisermos reviver. |
c)
a velhice atinge as pessoas de tal modo que a partir de certo momento elas se creem inteiramente rejuvenescidas, em sua perturbação. |
d)
o envelhecimento se dá de modo irregular, de tal sorte que pode haver mesmo alguns recuos para fases já vividas pela pessoa. |
e)
um afortunado acúmulo de experiências provoca em nós incontrolável nostalgia, que aciona nossa mais fértil imaginação. |
Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:
a) Caso envelhecêssemos por inteiro, não haveremos de frequentar sensações já vividas.
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b) Alguém já terá notado que o que vivemos não pudesse retornar senão com o auxílio da nossa imaginação.
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c) Se meus olhos não estivessem úmidos, eu não haverei como me dar conta da força daquela emoção.
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d) À medida que as emoções iam tomando conta de mim, maior a inibição que me impedia a fala.
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e) Pior ataque costumava ser o da infância, quando esta se imporia a mim de modo súbito e intenso.
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O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
a)
A quem (preocupar) os óbices da velhice se fosse sempre possível reviver algumas de nossas melhores experiências da infância? |
b)
Acredita o autor que (poder) chegar a sucumbir a ataques de infância quem está vivendo muito mal o próprio envelhecimento. |
c)
Não se (lamentar) pelos infortúnios dos dias que correm o velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade. |
d)
Quando não (parecer) restar ao idoso desencantado senão memórias infelizes, cumpre-lhe tornar felizes os dias que lhe sobram. |
e)
Ao envelhecimento feliz (costumar) agregar-se imagens de outra época em que se foi igualmente feliz, em atração recíproca. |
O emprego da pontuação e a observância do sinal de crase estão adequados na frase:
a) Quando se está à envelhecer, as nossas sensações boas ou más, parecem confundir-se em nosso espírito.
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b) Não se tribute as nossas experiências desafortunadas, a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento.
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c) Em meio aquelas boas horas da infância, sempre havia alguma suspeita, de que tudo logo acabaria.
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d) Quem diria, que a proporção que o tempo passa, mais retornos imaginários experimentamos à outras idades?
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e) Corresse o tempo de modo uniforme, como alguns acreditam, não voltaríamos às mais antigas sensações.
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