“O livro acompanha a humanidade há tempos. Sua história é complexa e envolve inúmeras mudanças; do livro em rolo ao formato atual, lá se vão 4,5 séculos. Ao longo dessa trajetória, porém, uma característica perdurou: o livro sempre foi um repositório de conhecimento que circulava na época – e foi dessa forma que entrou na sala de aula”.
Ao dizer que o livro sempre foi um repositório de conhecimento que circulava na época, a leitura do texto nos permite concluir que:
a) há sempre uma necessidade de renovação do livro em razão da contínua evolução dos conhecimentos;
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b) permanece a procura por um livro didático ideal, já que todos são, por definição, deficientes;
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c) continua a valorização do livro didático antigo e já experimentado por se ter mostrado útil através dos tempos;
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d) se trata de um material didático que se caracteriza por seu conservadorismo, por veicular conhecimentos estabelecidos;
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e) traz a marca histórica de ter veiculado conhecimentos através dos tempos e, por isso, deve preservar seus conteúdos.
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A introdução do no 13 da revista Educatrix diz o seguinte:
Antes de iniciar a leitura, pare e pense com quantas pessoas você compartilhou informações hoje. Agora mesmo, neste exato momento, nós estamos trocando bagagens culturais: a história da vida de quem escreve daqui e a de quem lê daí. Há, de fato, uma premissa básica para a sobrevivência humana: o viver em comunidade e a vivência compartilhada.
Sobre a estruturação desse texto, é correto afirmar que:
a) as formas verbais pare e pense indicam uma ordem para que o leitor possa realizar corretamente a leitura do texto;
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b) no segmento Agora mesmo, neste exato momento há uma construção enfática, já que há redundância nos termos;
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c) as formas daqui e daí mostram uma oposição entre autor e leitores em relação às mensagens;
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d) a expressão de fato indica uma confirmação de algo negado anteriormente;
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e) nos segmentos viver em comunidade e vivência compartilhada há uma obrigatória interdependência.
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No mesmo número da revista Educatrix, aparece o seguinte texto sobre criatividade:
A criatividade é uma questão constantemente colocada em pauta na educação contemporânea. Tendências, como a cultura maker, têm entre suas razões de ser a busca de um sonho pedagógico que se perde na preparação para o vestibular e no progressivo aumento da competitividade: a formação de seres humanos capazes de inovar e criar soluções.
A afirmação inadequada sobre esse fragmento textual é:
a) o primeiro período do texto é uma afirmação de caráter geral que introduz a apresentação do tema;
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b) a definição de criatividade é dada pela capacidade de inovar e criar soluções;
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c) o sonho pedagógico perseguido está expresso ao final do texto: a formação de seres humanos capazes de inovar e criar soluções;
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d) a preparação para o vestibular é uma oportunidade única para o desenvolvimento da criatividade individual;
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e) o aumento da competitividade leva à perda da formação de seres humanos criativos.
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Texto 1
O trecho a seguir é a primeira pergunta de uma entrevista em que o entrevistador (E) questiona a física Cássia Fernandez (CF) sobre criatividade:
(E) – Muito se fala sobre criatividade. Mas qual a definição mais aceita sobre o que é ser uma pessoa criativa?
(CF) – Existem definições gerais de criatividade, utilizadas pelo senso comum, mas não existe um consenso no mundo acadêmico.À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo. Contudo, não se pode abrir mão de buscar tornar essa definição mais precisa para que as estratégias educacionais sejam mais efetivas.
A afirmação inadequada sobre o texto 1 é:
a) por conveniência, a ação de falar sobre a criatividade não é atribuída a pessoa alguma;
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b) pela pergunta do entrevistador, deduz-se que há uma série de definições sobre criatividade;
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c) o senso comum, segundo CF, é um bom indicador de qualidade acadêmica de uma definição;
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d) as estratégias educacionais receberiam grande ajuda a partir de uma boa definição do que seja criatividade;
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e) à medida que as pesquisas se aprofundam, verifica-se a grande complexidade do tema.
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Texto 1
O trecho a seguir é a primeira pergunta de uma entrevista em que o entrevistador (E) questiona a física Cássia Fernandez (CF) sobre criatividade:
(E) – Muito se fala sobre criatividade. Mas qual a definição mais aceita sobre o que é ser uma pessoa criativa?
(CF) – Existem definições gerais de criatividade, utilizadas pelo senso comum, mas não existe um consenso no mundo acadêmico.À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo. Contudo, não se pode abrir mão de buscar tornar essa definição mais precisa para que as estratégias educacionais sejam mais efetivas.
No texto 1 há um conjunto de segmentos que podem se apresentar sob a forma nominal em lugar da forma verbal; a opção em que essa substituição NÃO mantém o sentido original é:
a) o que é ser uma pessoa criativa = a existência de uma pessoa criativa;
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b) à medida que as pesquisas se aprofundam = com o aprofundamento das pesquisas;
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c) que o tema é mais e mais complexo = a maior complexidade do tema;
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d) de buscar tornar essa definição mais precisa = da busca de mais precisão nessa definição;
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e) que as estratégias educacionais sejam mais efetivas = mais efetividade das estratégias educacionais.
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Numa entrevista, às vezes o entrevistador contamina a futura resposta do entrevistado com o seu posicionamento; a pergunta abaixo, de uma suposta entrevista, que mostra essa característica é:
a) O que o senhor acha da definição de criatividade de Machado de Assis?
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b) Que estratégias educacionais o senhor recomenda diante da total falta de criatividade nas escolas?
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c) Quais as marcas definidoras de criatividade?
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d) Como a tecnologia pode ajudar na implantação de um projeto educativo valorizador da criatividade?
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e) É possível desenvolver uma educação pela criatividade com professores já formados?
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Texto 1
O trecho a seguir é a primeira pergunta de uma entrevista em que o entrevistador (E) questiona a física Cássia Fernandez (CF) sobre criatividade:
(E) – Muito se fala sobre criatividade. Mas qual a definição mais aceita sobre o que é ser uma pessoa criativa?
(CF) – Existem definições gerais de criatividade, utilizadas pelo senso comum, mas não existe um consenso no mundo acadêmico.À medida que as pesquisas se aprofundam, vemos que o tema é mais e mais complexo. Contudo, não se pode abrir mão de buscar tornar essa definição mais precisa para que as estratégias educacionais sejam mais efetivas.
Uma segunda pergunta da mesma entrevista com a Cássia Fernandez (texto 1) é a seguinte:
(E) – A busca de uma educação mais criativa se deve ao desenvolvimento da Pedagogia ou a uma pressão crescente do mundo do trabalho?
(CF) – Hoje, a busca pela criatividade vem como demanda do mercado. Sou contra essa visão utilitária, mas é assim que funciona. Em um mundo onde a automação avança, onde há um fluxo gigantesco de dados, precisamos cada vez mais da criatividade. O mercado busca esse perfil profissional e a educação vem se pautando por isso. Ocorre que o modelo educativo tradicional não deixa espaço nenhum para a criatividade, pois tudo se baseia na repetição, como um modelo fordista.
Diante da pergunta formulada pelo entrevistado (E), a resposta de (CF):
a) não opta por nenhuma das sugestões dadas;
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b) escolhe uma terceira opção como resposta;
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c) foge do questionamento, desviando o assunto;
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d) opta por uma resposta que une as duas opções;
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e) indica claramente a segunda das opções como verdadeira.
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Sou contra essa visão utilitária, mas é assim que funciona.
Essa frase pode ser reescrita de vários modos; a única forma que altera o seu sentido original é:
a) Mesmo sendo contra essa visão utilitária, é assim que funciona;
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b) Apesar de ser contra essa visão utilitária, é assim que funciona;
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c) É assim que funciona a despeito de eu ser contra essa visão utilitária;
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d) Ainda que eu seja contra essa visão utilitária, é assim que funciona;
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e) É assim que funciona a menos que eu seja contra essa visão utilitária.
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A psicóloga Fernanda Furia escreveu uma reportagem sobre Inteligência Digital, que dizia o seguinte:
Nas últimas décadas a nossa vida vem se tornando digital. Estamos a todo momento não somente usando diversas tecnologias como também sendo, sem perceber, profundamente influenciados por elas. Vivemos rodeados de tecnologias digitais acessíveis, intuitivas, disruptivas e extremamente atraentes, o que nos coloca em uma posição ao mesmo tempo de poder e de vulnerabilidade.
Sobre o vocabulário empregado nesse texto, a única indicação de significado equivocada é:
a) década = espaço de dez anos;
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b) diversas tecnologias = tecnologias diferentes;
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c) acessíveis = disponíveis;
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d) disruptivas = que mostram quebra, interrupção;
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e) vulnerabilidade = fraqueza.
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Ler não é natural. Mesmo falar e conversar não são atos naturais, são culturais. Portanto, ninguém nasce sabendo falar, conversar, ler ou escrever. Nem aprende sozinho. São habilidades e conhecimentos que precisam ser transmitidos e ensinados. A linguagem articulada não é um fenômeno da natureza, é da cultura. Vem do grupo social, ou seja, se ninguém ensinar, não se aprende.
A frase abaixo que NÃO mostra ligação temática com esse segmento textual da escritora Ana Maria Machado é:
a) transmitir experiências para a geração seguinte é uma necessidade inevitável para a sobrevivência humana;
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b) é claro que as famílias ensinaram e ainda ensinam muita coisa, mas outras demandas surgiram e houve necessidade de instâncias institucionais nesse processo;
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c) o ambiente da sala de aula influencia no processo de ensinoaprendizagem e na metodologia empregada nas aulas;
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d) a educação selecionou e sintetizou, entre tantos saberes acumulados, aquilo que devia ser indispensável aos que chegam a este mundo;
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e) a humanidade criou alguns ofícios para garantir que a herança cultural pudesse se propagar por meio da transmissão escrita.
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