“Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.
Esse pensamento de um poeta alemão é composto de dois períodos; a conjunção que pode ligá-los de forma adequada ao sentido pretendido por seu autor é:
a) Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola;
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b) Tive professores ruins, apesar disso foi uma boa escola;
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c) Tive professores ruins, foi, porém, uma boa escola;
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d) Tive professores ruins, à medida que foi uma boa escola;
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e) Tive professores ruins, caso tenha sido uma boa escola.
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“Parece-me absurdo que as leis, que são a expressão da vontade pública, que abominam e punem o homicídio, o cometam elas mesmas e que, para dissuadir o cidadão do assassínio, ordenem um assassínio público”. (Beccaria)
Esse pensamento pretende condenar:
a) o espírito malévolo do ser humano;
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b) a adoção da pena de morte;
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c) a tendência homicida do homem;
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d) as leis distantes da realidade;
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e) a crueldade da maioria das leis.
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Sêneca, um filósofo latino, a respeito da autoria de crimes, declarou o seguinte princípio: “Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios”.
Considerando-se que o crime aludido seja um assassinato, segundo esse pensamento:
a) todo assassino recebe pagamento por um crime cometido;
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b) os assassinos cometem os crimes por razões pessoais;
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c) todo crime traz benefícios ao assassino;
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d) os assassinatos retiram bens materiais das vítimas;
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e) todos os assassinatos encobrem interesses materiais.
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O vocábulo “maior” se refere prioritariamente a realidades que tenham uma extensão física; nesse caso, a frase abaixo em que esse vocábulo foi bem empregado é:
a) Para maiores informações, leia o Código Penal;
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b) Um dos maiores freios aos delitos não é a crueldade das penas;
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c) Não é a intensidade da pena, mas sua extensão, que traz os maiores resultados;
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d) A maior punição de um crime não provém da lei;
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e) Já está lotada a maior prisão do país.
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“Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não sejam roubados”.
Segundo esse pensamento:
a) as penas não devem exceder a maldade do crime;
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b) as punições devem servir de exemplo social;
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c) algumas penas por pequenos roubos são exageradas;
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d) nem sempre as penas aplicadas são justas;
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e) as leis penais foram elaboradas de forma equivocada.
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Uma das leis da textualidade é a coerência; a frase abaixo em que a coerência está presente é:
a) Antes do Código Penal não existiam crimes;
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b) As prisões ensinam a recuperação imoral a criminosos;
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c) Desejo ser incluído fora desse julgamento;
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d) Ter má fama quando morto não importa;
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e) Passar muito tempo estudando é preguiça.
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Machado de Assis escreveu certa vez sobre a justiça: “É claro que a justiça, sendo cega, não vê se é vista, e então não cora”.
A forma oracional de gerúndio “sendo cega” poderia ser adequadamente substituída por:
a) pois é cega;
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b) embora seja cega;
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c) a fim de ser cega;
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d) já que é cega;
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e) à medida que é cega.
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A frase abaixo cuja estrutura NÃO se apoia em uma comparação ou metáfora é:
a) Leis são como salsichas. É melhor não ver como são feitas;
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b) A compra de autoridades ocorreu do mesmo modo como se compra bacalhau na feira: pelo cheiro;
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c) Encontrei Roma como uma cidade de tijolos e a deixei como uma cidade de mármore;
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d) Cuidar da casa e da família é como presidir um pequeno país: é muito duro;
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e) Fazer política é a arte de dividir o bolo de tal maneira que cada um pensa ter ficado com o pedaço maior.
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A frase abaixo que mostra uma visão positiva da Justiça é:
a) O preço da justiça está no canhoto do meu talão de cheque;
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b) O preço da justiça é a eterna publicidade;
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c) Saia do caminho da justiça, pois ela é cega;
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d) Existem três tipos de justiça: a boa, a ruim e a baiana;
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e) Justiça seja feita, independentemente dos criminosos.
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“Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”
Em relação à pena de morte, esse pensamento é:
a) favorável, pregando que sua abolição deveria começar pela ausência de crimes de morte;
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b) favorável, defendendo a ideia de que os assassinos devem ser os primeiros a serem mortos;
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c) favorável, argumentando que ela não deve ser abolida quando houver mais assassinos;
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d) contrário, mostrando que ela também é uma forma de assassinato;
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e) contrário, indicando a sua abolição, começando pelo fato de os assassinos deixarem de matar.
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