Prefeitura de Pedra Lavrada - PB (Prefeitura Municipal de Pedra Lavrada) - Agente Administrativo - CONTEMAX (Consultoria Técnica e Planejamento LTDA ) - 2020
Texto I
Com essa crônica, a autora pretende, principalmente:
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a)
satirizar a postura das famílias que impunham uma vida monótona às mulheres, mesmo reconhecendo suas |
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b)
criticar o olhar que os homens todos tinham até então em relação à mulher, não valorizando suas potencialidades |
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c)
fazer um alerta de que existe muito preconceito em relação a como os homens devem tratar as mulheres para conquistá-las, mostrando-lhes como são boazinhas e merecedoras de respeito e proteção |
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d)
mostrar como a mulher contemporânea deve ser tratada, ou seja, como uma figura independente e atuante na sociedade, desconstruindo o estereótipo de sexo frágil em voga até pouco tempo. |
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e)
lamentar que a mulher ainda é muito desvalorizada na sociedade, necessitando criar coragem para assumir uma posição mais independente, mesmo com o risco de não encontrarem um parceiro para se casarem. |
Sobre o texto é correto afirmar que:
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a)
Pelo gênero textual a que pertence, constata-se, nessa crônica de Martha Medeiros, que só há marcas da |
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b)
No 1º parágrafo, estão presentes marcas próprias de interpelação ao leitor, o que justifica dizer que está em |
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c)
A autora faz uma distinção entre os adjetivos “boa” e “boazinha” para não se interpretar que a mulher atual deve ser implacável e má. |
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d)
No 2º parágrafo, a ocorrência do vocábulo “nunca” deixa clara a intenção de se destacar uma ideia de negação no texto |
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e)
A conclusão do texto deixa clara, pela escolha lexical, que podem coexistir os dois tipos de mulheres: a boa e a boazinha |
Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa adequada sobre aspectos estruturais do
texto:
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a)
No título, o vocábulo “que” assume um papel pronominal, funcionando como pronome relativo. |
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b)
Não há desvio gramatical em “(...) pode-se listar aqui uns 700: (...)” (1º parágrafo) |
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c)
Na passagem “Qual o elogio que uma mulher adora receber?” (1º parágrafo), o vocábulo “que” deve ser classificado como uma partícula expletiva, pois apenas funciona como um realce no período |
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d)
Os vocábulos “você”, “está”, “decorará” e “pastéis” atendem à mesma regra de acentuação gráfica |
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e)
Não sobressaem, no primeiro parágrafo do texto, verbos flexionados no modo imperativo |
Pelo que se lê no último parágrafo, pode-se inferir que:
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a)
só há qualidades listadas para a mulher atual, não diferindo muito do modelo tradicional |
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b)
as mulheres de hoje querem ser respeitadas em igualdade, mas sentindo-se merecedoras da proteção masculina. |
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c)
há espaço para todas as mulheres, mesmo para aquelas que preferem se manter sob o título de boazinhas |
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d)
há uma crítica declarada à masculinidade considerada tóxica na sociedade atual. |
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e)
não há mais espaço para o modelo antigo de mulher, pois elas estão cada vez mais conscientes do seu valor e do que são merecedoras. |
Os itens abaixo apresentam informações corretas, com EXCEÇÃO da alternativa:
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a)
Os dois-pontos na passagem “(...) pode-se listar aqui uns 700: (...)” (1º parágrafo) introduzem uma enumeração no texto |
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b)
As orações destacadas em “(...) mulher adora que verbalizem seus atributos, (...)” (1º parágrafo) e “Mas não pense que o jogo está ganho: (...)” (1º parágrafo) assumem o mesmo valor sintático. |
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c)
Ocorre, no excerto “(...) que ela é um avião no mundo dos negócios.” (1º parágrafo), uma figura de linguagem denominada metáfora. |
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d)
Os dois primeiros pontos-finais em “É queridinha. Pequeninha. Educadinha.” (2º parágrafo) poderiam ser |
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e)
Na passagem “Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.” (5º parágrafo), poderia ser inserido um conectivo de valor adversativo depois da vírgula |
Das opções abaixo, uma apresenta um vocábulo “que” destacado com classificação DIFERENTE
das demais; assinale-a:
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a)
“mulher adora que verbalizem seus atributos,(...)” (1º parágrafo) |
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b)
“Diga que ela é uma mulher inteligente, (...)” (1º parágrafo) |
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c)
“Mas não pense que o jogo está ganho: (...)” (1º parágrafo) |
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d)
“Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe,(...)” (1º parágrafo) |
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e)
“(...) que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, (...)” (1º parágrafo) |
Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta:
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a)
Não há ditongo em todos os seguintes vocábulos retirados do texto: “roupas”, “pastéis, “ao”, “contribui” e “Ninguém”. |
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b)
No vocábulo “crucifixo” (3º parágrafo), há dois encontros consonantais. |
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c)
No 5º parágrafo, o vocábulo “coadjuvância” não constitui um neologismo na língua portuguesa. |
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d)
Os vocábulos seguintes retirados do texto: “observador”, “perspicácia”, “obscenidades”, “incontrolável” e “mortal” apresentam o mesmo processo de formação de palavras. |
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e)
O segmento destacado na passagem “Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.” (5º parágrafo) assume um valor semântico de conformidade no contexto em que aparece. |
Observa-se, em todos os excertos abaixo, o emprego de um recurso de linguagem denominado
ironia, MENOS na alternativa:
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a)
“Voz fina, roupas pastéis, calçados rente ao chão.” (2º parágrafo) |
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b)
“É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.” (2º parágrafo) |
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c)
“(...) e fingíamos não ver nada, ceguinhas.” (3º parágrafo) |
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d)
“Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.” (3º parágrafo) |
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e)
“A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.” (3º |
Nos itens abaixo, foram destacados elementos coesivos que fazem referência a algo
anteriormente expresso no texto, com EXCEÇÃO da alternativa
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a)
“(...) sejam eles físicos ou morais.” (1º parágrafo) |
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b)
“(...) e um corpo que é uma provocação, (...)” (1º parágrafo) |
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c)
“(...) e lhe dará uma cópia da chave de casa.” (1º parágrafo) |
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d)
“Passamos um tempão assim, (...)” (3º parágrafo) |
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e)
“(...) é isso que somos hoje.” (6º parágrafo) |