Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Para obter os efeitos do humor ácido que caracteriza suas crônicas, Luis Fernando Veríssimo explora nesse texto, metodicamente,
a) o contraste entre motivações falsas e motivações verdadeiras nas criações humanas, de modo que o leitor não consiga distinguir umas das outras.
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b) uma série diferenciada de impulsos humanos que nos permitem atestar a finalidade real das invenções da modernidade.
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c) a desproporção entre a grande importância de diferentes criações humanas e um mesmo motivo trivial que as teria impulsionado.
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d) uma sequência de invenções imaginárias, às quais se atribui uma importância que efetivamente elas não poderiam ter.
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e) o critério da fantasia histórica, pela qual se considera que todas as invenções nasceram da vocação humana para o humor.
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No segundo parágrafo, a fome de riqueza e poder do Homem é dada como justificativa para a
a) criação de obras de arte de valor inestimável, como as produzidas pela genialidade de Michelangelo e de Proust.
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b) contemplação filosófica, que leva os homens a erguerem seu pensamento para as mais altas ideias.
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c) substituição do talento pessoal pelo esforço de chegar a alguma invenção de grande repercussão política.
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d) obtenção de meios que lhe permitam dominar seus semelhantes, obrigando-os às mais variadas tarefas.
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e) improvisação permanente de técnicas ineficazes, pelas quais o poderio almejado se transforma em duro fracasso.
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Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
a) verdadeira força motriz do desenvolvimento (1° parágrafo) = real intenção do progresso.
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b) arriscando-se a levar a pior (1° parágrafo) = expondo-se aos imprevistos.
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c) são produtos da contemplação (3° parágrafo) = tornam-se produtivamente visíveis.
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d) uma alternativa para a sesta (3° parágrafo) = uma alternância de repouso.
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e) um subproduto da indolência (3° parágrafo) = um efeito secundário da preguiça.
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Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a)
Ao colocar na mesma frase os termos chinelos e pirâmides, o autor usufrue de seu talento para um efeito de humor no qual não estamos isentos. |
b)
É notória a capacidade que tem esse cronista de, por meio de um humor sagaz e extremamente crítico, levar seus leitores ao riso irônico. |
c)
Conquanto não se deve rir da técnica e da ciência, esse autor as submete ao ridículo quando as atribui o valor da preguiça que lhes motiva. |
d)
Até mesmo as artes não deixam de escapar dos atributos da preguiça, cujos se tornam essenciais para seu desempenho de grandes criações. |
e)
Estaria numa lei do mínimo esforço as razões segundo as quais nosso trabalho seria amenizado no caso de satisfizermos a nossa preguiça. |
Há pleno atendimento às normas de concordância verbal na frase:
a) Aos momentos de preguiça deve-se, segundo o autor, a inspiração para que se alcancem alguns resultados que, sem ela, não se revelariam possíveis.
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b) Estilingues, flechas e lanças, a se crerem nos argumentos do cronista, constitui um arsenal bélico destinado a satisfazer os impulsos que decorrem da nossa preguiça.
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c) Na história das telecomunicações não haveriam como deixar de notar os atributos da preguiça, que se manifesta como um desejável encurtamento das distâncias.
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d) Aos alquimistas ocorriam, muitas vezes, nos momentos de maior ambição, a possibilidade de se fabricar o ouro a partir de operações a se realizar num laboratório químico.
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e) Uma obra de arte, sejam nos livros, sejam nos painéis, costuma-se produzir em momentos onde não faltam aos artistas algum tempo de ócio criativo.
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Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto.
A forma radical de mudar as leis da vida, investigada ao longo do texto, está na possibilidade de o homem
a) dominar tão completamente as leis da genética que possa um dia vir a interferir sobre a longevidade e a qualidade do viver.
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b) alargar de tal modo nossa compreensão do que seja a vida que passe a aceitar como vivas as propriedades dos minerais.
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c) combater tão completamente a ação dos vírus existentes que passe a dominá-los e a utilizá-los como contravenenos.
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d) ver desenvolver-se, para além de sua aplicação científica, uma evolução inorgânica que ocorra com plena autonomia.
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e) alcançar sua meta mais ousada, representada pelo controle do ciberespaço e de todas as formas que nele se encontram.
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No último parágrafo do texto, sugere-se que
a) o conceito mesmo de “vida” está entre os poucos fundamentos da ciência que não admite ser contestado.
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b) o âmbito da biologia e da genética não inclui processos que se possam reconhecer como propriamente evolutivos.
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c) a ocorrência de uma evolução inorgânica pode condicionar uma nova compreensão do que seja uma criatura viva.
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d) a evolução orgânica de formas computadorizadas concorre para que os vírus se propaguem livremente.
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e) a evolução inorgânica está na dependência de que se passe a dominar inteiramente as leis da genética.
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Um segmento baseado no texto ganha nova redação, sem prejuízo para sua clareza, sua correção e seu sentido básico, em:
a) A ciência da computação tenta emular os métodos da evolução. // Os métodos da evolução são combatidos pelos da computação.
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b) Haverá um programa capaz de evoluir independentemente de seu criador. // Chegará o tempo em que um programa dispensará seu criador para vir a evoluir.
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c) Conforme se espalha pela internet, o vírus se replica milhões de vezes. // Não obstante se propaguem pela internet, o vírus reage por milhões de vezes.
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d) Com o passar do tempo, o ciberespaço estará cheio de novos vírus. // A mutação de muitos vírus, ao longo dos anos, se propagarão pelo ciberespaço.
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e) Depende do que entendemos por “criaturas vivas” para assim chamar os novos vírus. // A condição para serem vivos os novos vírus dependerá de como vermos essas criaturas.
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Considere estas orações:
Essas três orações integram-se num período único, correto e coerente em:
a) As formas inorgânicas que são os vírus de computador podem evoluir por si mesmas, replicando-se milhões de vezes.
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b) Por replicarem-se milhões de vezes, as formas inorgânicas que são os vírus de computador, são assim mesmo capazes de evoluir.
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c) Ao evoluírem por si mesmos, à medida que se replicam milhões de vezes, os computadores se apresentam como formas inorgânicas.
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d) Uma vez que se repliquem milhões de vezes, as formas inorgânicas do vírus de computador passa a evoluir a partir de si mesmos.
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e) Ao serem formas inorgânicas, os vírus de computador evoluem, à proporção em que se repliquem por milhões de vezes.
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A pontuação está inteiramente adequada no seguinte enunciado:
a) Vista como forma radical, de evolução inorgânica, a propagação de vírus, é um fato da computação.
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b) Ao falar do conceito de vida, o autor do texto, previne que seria preciso alargá-lo, tendo em vista: o que a ciência tem evoluído.
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c) Pergunta-se se seria possível chamar também de vida, essas novas formas mutantes, de vírus de computador?
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d) O autor do texto inteira-nos, do desenvolvimento de certos vírus, que constituem um processo que se dá, inteiramente à margem do nosso controle.
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e) Não deixa de ser assustadora a possibilidade de que nós, criaturas orgânicas, sejamos capazes de, a certa altura, concorrermos para uma evolução inorgânica.
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