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Informações da Prova Questões por Disciplina Prefeitura de Linhares - ES (Prefeitura Municipal de Linhares) - Professor de Português - IBADE (Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo) - 2020

Língua Portuguesa

Texto I

1 -

Na oração “A mim, contaram-me o seguinte” (1º §), a repetição do pronome de 1ª pessoa do singular constitui:

a) um descuido de estilo do autor, gramaticalmente incorreto.
b) um recurso discursivo para chamar a atenção do leitor para a história a ser narrada.
c) um expediente literário para dar início a uma narrativa.
d) uma redundância enfática comum a textos literários.
e) um pleonasmo estilisticamente indispensável.
2 -

No fragmento “a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza” (2º §), as duas orações foram estruturadas pelo processo de:

a) correlação, em sentido aditivo.
b) subordinação, em sentido temporal.
c) coordenação, em sentido alternativo.
d) correlação, em sentido adversativo.
e) coordenação, em sentido conformativo.
3 -

Observando-se os vocábulos “palidez” e “tristeza”, constata-se que são formados por derivação sufixal de bases adjetivas, respectivamente, “pálido” e “triste”, pelo acréscimo dos sufixos “-ez”, “-eza”, grafados com “z”. Considerando-se que há também em português vocábulos derivados pelos sufixos “-ês” e “-esa”, constituindo tais derivações um problema ortográfico, pode-se afirmar que há erro de ortografia em vocábulo relacionado na opção:

a) acidez / agudeza / montanhez.
b) altivez / alteza / aridez.
c) aspereza / avareza / avidez.
d) certeza / destreza / polidez.
e) rapidez / solidez / rigidez.

Texto II

4 -

No período “O que me contaram não foi nada disso” (1º §), sobre o emprego do pronome demonstrativo “isso”, do ponto de vista discursivo, quanto à coesão textual, está correto afirmar que se trata de um referente:

a) catafórico, que remete ao que está narrado em seguida no texto.
b) anafórico, que tem como antecedente o constituinte “O que me contaram”.
c) esvaziado de sua função coesiva, pois não remete nem a termo anafórico nem a catafórico.
d) catafórico, que tem como antecedente o título do texto “O casamento da Lua”.
e) anafórico, mas de termo antecedente hipotético: o não narrado, recurso discursivo para introduzir o texto.
5 -

“E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.” (1º §)

O período acima foi reescrito nas opções abaixo. Das circo formas reescritas, aquela que pode ser considerada uma paráfrase, pois foi mantido o sentido original é:

a) E disseram-me também que frequentemente eram vistos fofocando, abobalhados, quando balançavam a cabeça preocupados.
b) E foi-me falado da mesma forma que não era comum encontrá-los, em círculos, a dialogar baixinho, ocasião em que mostravam preocupação ao balançar a testa.
c) E, além disso, me foi dito que muitas vezes eram encontrados a murmurar, nervosos, e a sacudir o crânio preocupados
d) E, paralelamente, ainda me disseram não ser fora de propósito percebê-los, meio confusos, a sussurrar, ao mesmo tempo em que meneavam estranhamente a cabeça. 
e) E foi-me narrado também que era costume observá-los, em gesticulação exagerada, cochichando e meneando com gravidade o crânio.
6 -

O sinal de pontuação dois pontos empregado no fragmento “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” (2º §) exprime um(a):

a) citação.
b) enumeração.
c) esclarecimento.
d) descrição.
e) fala em discurso direto.
7 -

O fragmento “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §), do ponto de vista da tipologia textual, tem predominantemente características:

a) narrativas.
b) descritivas.
c) argumentativas.
d) injuntivas.
e) dissertativas.
8 -

Na expressão “bons e velhos sábios”, classificam-se como adjetivos os vocábulos “bons” e “velhos”, e como substantivo o vocábulo “sábios”. Das opções abaixo, aquela em que o vocábulo “sábio” foi empregado como adjetivo, e não como substantivo, é:

a) Só havia um sábio na turma de velhos.
b) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema.
c) Era um velho muito sábio.
d) O verdadeiro sábio sabe que nada sabe.
e) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção.
9 -

No fragmento “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado” (1º §), depreende-se a seguinte relação de sentido entre as duas orações:

a) restrição e concessão.
b) argumento e conclusão.
c) meio e finalidade.
d) tempo anterior e tempo posterior.
e) causa e consequência.
10 -

O texto está estruturado em linguagem simples, compatível a qualquer pessoa com razoável nível de escolaridade. Há, entretanto, alguns vocábulos que não são comuns na linguagem cotidiana, o que exige do leitor um conhecimento de vocabulário mais apurado. Dos fragmentos abaixo transcritos, aquele em que o vocábulo sublinhado NÃO corresponde aos sentidos indicados é:

a) “puseram-se, antes, melancólicos” (1º §) / taciturnos, misantropos.
b) “mirava o Mundo com olhos de um tal langor” (2º §) / doçura, ternura.
c) “usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo” (2º §) / causa, pretexto.
d) “para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez” (2º §) / falsidades, fingimentos.
e) “e dizendo-se chistes que” (3º §) / gracejos, pilhérias.

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