Afinal, existe sorte e azar?
No fundo, a diferença entre sorte e azar está no jeito como olhamos para o acaso. Um bom exemplo é o número 13. Nos EUA, a expedição da Apollo 13 foi uma das mais desastrosas de todos os tempos, 5 e o número levou a culpa. Pelo mundo, existem construtores que fazem prédios que nem têm o 13o andar, só para fugir do azar. Por outro lado, muita gente acha que o 13 é, na verdade, o número da sorte. Um exemplo famoso disso foi o então auxiliar técnico 10 do Brasil, Zagallo, que foi para a Copa do Mundo de (19)94 (a soma dá 13) dizendo que o Mundial ia terminar com o Brasil campeão devido a uma série de coincidências envolvendo o número. No final, o Brasil foi campeão mesmo, e a Apollo 13 retornou 15 a salvo para o planeta Terra, apesar de problemas gravíssimos. Até hoje não se sabe quem foi o primeiro sortudo que quis homenagear a sorte com uma palavra só para ela. Os romanos criaram o verbo sors, do qual 20 deriva a “sorte” de todos nós que falamos português. Sors designava vários processos do que chamamos hoje de tirar a sorte e originou, entre outras palavras, a inglesa sorcerer, feiticeiro. O azar veio de um pouco mais longe. A palavra vem do idioma árabe e deriva 25 do nome de um jogo de dados (no qual o criador provavelmente não era muito bom). Na verdade, ele poderia até ser bom, já que azar e sorte são sinônimos da mesma palavra: acaso. Matematicamente, o acaso – a sorte e o azar – é a aleatoriedade. E, pelas leis 30 da probabilidade, no longo prazo, todos teremos as mesmas chances de nos depararmos com a sorte. Segundo essas leis, se você quer aumentar as suas chances, só existe uma saída: aposte mais no que você quer de verdade.
Revista Conhecer. São Paulo: Duetto. n.º 28, out. 2011, p. 49. Adaptado.
De acordo com o texto, a pergunta feita no subtítulo "Afinal, existe sorte e azar?" é respondida da seguinte maneira:
a)
Depende das pessoas, umas têm mais sorte. |
b)
A sorte e o azar podem estar, ou não, no número 13. |
c)
Sorte e azar são frutos do acaso ou da aleatoriedade. |
d)
Como são ocorrências prováveis, pode-se ter mais azar. |
e)
A fé de cada um em elementos, como os números, pode dar sorte. |
O período em que a expressão no fundo está usada com o mesmo sentido com que é empregada na primeira linha do texto é:
a)
A horta está no fundo do quintal. |
b)
Procure na mala toda, até no fundo. |
c)
No fundo do corredor, está a melhor loja. |
d)
No fundo, acredito que tudo sairá bem. |
e)
No fundo do poço, ninguém vê saída para problemas. |
No trecho "Os romanos criaram o verbo sors, do qual deriva a sorte de todos nós que falamos português" (L. 19-20), sorte designa
a)
uma ideia |
b)
uma palavra |
c)
um conceito |
d)
o contrário de azar |
e)
o adjetivo do verbo sortear |
A oração "envolvendo o número" (L. 13) pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, pela seguinte oração:
a)
por envolver o número. |
b)
que envolviam o número. |
c)
se envolvessem o número. |
d)
já que envolvem o número. |
e)
quando envolveram o número. |
A palavra mesmo está sendo empregada com o sentido igual ao que se verifica em "o Brasil foi campeão mesmo" (L. 14), na seguinte frase:
a)
O diretor preferiu ele mesmo entregar o relatório ao conselho. |
b)
Mesmo sabendo que a proposta não seria aceita, ele a enviou. |
c)
Fui atendido pelo mesmo vendedor que o atendeu anteriormente. |
d)
Você sabe mesmo falar cinco idiomas fluentemente? |
e)
Ele ficou tão feliz com a notícia que pensou mesmo em sair dançando. |
O trecho "apesar de problemas gravíssimos." (L. 15-16) é reescrito de acordo com a norma-padrão, mantendo o sentido original, se tiver a seguinte forma:
a)
ainda que houvessem problemas gravíssimos. |
b)
apesar de que aconteceu problemas gravíssimos. |
c)
a despeito de acontecesse problemas gravíssimos. |
d)
embora tenham ocorrido problemas gravíssimos. |
e)
não obstante os problemas gravíssimos que ocorreu. |
No texto, diz-se que "o criador provavelmente não era muito bom [no jogo de dados]" (L. 25-26) porque
a)
o jogo deu origem à palavra azar. |
b)
o jogo que criou continha imperfeições. |
c)
só um árabe sabe jogar dados bem. |
d)
em jogos de dados sempre alguém perde. |
e)
as pessoas que criam não sabem jogar bem. |
A frase em que a presença ou ausência da preposição está de acordo com a norma-padrão é:
a)
A certeza que a sorte chegará para mim é grande. |
b)
Preciso de que me arranjem um emprego. |
c)
Convidei à Maria para vir ao escritório. |
d)
A necessidade que ele viesse me ajudar me fez chamá-lo. |
e)
Às dez horas em ponto, estarei à sua casa. |
O verbo entre parênteses está conjugado de acordo com a norma-padrão em:
a)
Desse jeito, ele fale a loja do pai. (falir) |
b)
O príncipe branda a sua espada às margens do rio. (brandir) |
c)
Os jardins florem na primavera. (florir) |
d)
Eu me precavejo dos resfriados com boa alimentação. (precaver) |
e)
Nós reouvemos os objetos roubados na rua. (reaver). |
O uso de sinais (aspas e travessão) está adequado à norma-padrão, que deve ser observada em uma correspondência oficial, na seguinte frase:
a)
O artigo sobre o "processo de desregulamentação" foi publicado na Follha de São Paulo. |
b)
As chuvas de verão — fenômenos que se repetem desde há muito tempo podem ser previstas. |
c)
"Mutatis mutandis", as novas diretrizes da direção em nada alteram as antigas. |
d)
O cuidado com a saúde — meta prioritária do governo, será ainda maior. |
e)
— O diretor disse: Demita-se o funcionário |
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