Na produção social qua os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade – fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.
MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In. MARX, K. ENGELS F. Textos 3. São Paulo. Edições Sociais, 1977 (adaptado).
Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que
Segundo Karl Marx e Friedrich Engels, o trabalho seria a expressão da vida humana, única forma de transformar a natureza em bens úteis para promover a vida. Todavia, especificamente no estágio capitalista, o trabalho é marcado pela forma de exploração do homem pelo homem e de alienação, devido ao assalariamento e ao distaciamento do trabalhor do fruto de seu próprio trabalho.
a)
o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia. |
b)
o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material. |
c)
a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano. |
d)
a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico. |
e)
a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe. |
Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários estudos sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os ausentes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descentralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto.
SENNETT R. A corrosão do caráter, consequências pessoais do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado).
Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordismo, a concepção de tempo analisada no texto pressupõe que
O Taylorismo busca o aprimoramento do processo a partir do controle do tempo e das ações dos trabalhadores, enquanto o Fordismo busca na alta qualificação do trabalhador e na automação da produção a melhoria que fará ter aumento de produtividade e consequentemente dos lucros da empresa. Observe que o texto aborda, explicitamente, a flexibilização de horários e a "descentralização" do controle, sugerindo claramente um deslocamento do controle para os resultados do trabalho.
a)
as tecnologias de informação sejam usadas para democratizar as relações laborais. |
b)
as estruturas burocráticas sejam transferidas da empresa para o espaço doméstico. |
c)
os procedimentos de tercerização sejam aprimorados pela qualificação profissional. |
d)
as organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da especialização funcional. |
e)
os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resultados do trabalho. |
Disponível em: http://ensino.univates.br. Acesso em 11 maio 2013 (adaptado)
Na imagem, estão representados dois modelos de produção. A possibilidade de uma crise de superprodução é distinta entre eles em função do seguinte fator:
a)
Origem de matéria-prima. |
b)
Qualificação de mão de obra. |
c)
Velocidade de processamento. |
d)
Necessidade de armazenamento. |
e)
Amplitude do mercado consumidor. |
A África também já serviu como ponto de partida para comédias bem vulgares, mas de muito sucesso, como Um príncipe em Nova York e Ace Ventura: um maluco na África; em ambas, a África parece um lugar cheio de tribos doidas e rituais de desenho animado. A animação O rei Leão, da Disney, o mais bem-sucedido filme americano ambientado na África, não chegava a contar com elenco de seres humanos.
LEIBOWITZ, E. Filmes de Hollywood sobre África ficam no clichê. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em 17 abr, 2010.
A produção cinematográfica referida no texto contribui para a constituição de uma memória sobre a África e seus habitantes. Essa memória enfatiza e negligencia, respectivamente, os seguintes aspectos do continente africano:
a)
A história e a natureza. |
b)
O exotismo e as culturas. |
c)
A sociedade e a economia. |
d)
O comércio e o ambiente. |
e)
A diversidade e a política. |
Tendo encarado a besta do passado olho no olho, tendo pedido e recebido perdão e tendo feito correções, viremos agora a página – não para esquecê-lo, mas para não deixálo aprisionar-nos para sempre. Avancemos em direção a um futuro glorioso de uma nova sociedade sul-africana, em que as pessoas valham não em razão de irrelevâncias biológicas ou de outros estranhos atributos, mas porque são pessoas de valor infinito criadas à imagem de Deus.
Desmond Tutu, no encerramento da Comissão da Verdade na África do Sul. Disponível em: http://td.camara.leg.br. Acesso em 17 dez. 2012 (adaptado).
No texto, relaciona-se a consolidação da democracia na África do Sul à superação de um legado
a)
populista, que favorecia a cooptação de dissidentes políticos. |
b)
totalitarista, que bloqueava o diálogo com os movimentos sociais. |
c)
segregacionista, que impedia a universalização da cidadania. |
d)
estagnacionista, que disseminava a pauperização social. |
e)
fundamentalista, que engendrava conflitos religiosos. |
Ninguém desconhece a necessidade que todos os fazendeiros têm de aumentar o número de seus trabalhadores. E como até há pouco supriam-se os fazendeiros dos braços necessários? As fazendas eram alimentadas pela aquisição de escravos, sem o menor auxílio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se supriam de braços à sua custa, e se é possível obtê-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não hão de procurar alcançá-los pela mesma maneira, isto é, à sua custa?
Resposta de Manuel Felizardo de Souza e Mello, diretor geral das Terras Públicas, ao Senador Vergueiro. In: ALENCASTRO, L.F. (Org.)
História da vida privada no Brasil. São Paulo:Cia das Letras, 1998 (adaptado).
O fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Império refere-se às mudanças então em curso no campo brasileiro, que confrontaram o Estado e a elite agrária em torno do objetivo de
a)
fomentar ações públicas para ocupação das terras do interior. |
b)
adotar o regime assalariado para proteção da mão de obra estrangeira. |
c)
definir uma política de subsídio governamental para o fomento da imigração. |
d)
regulamentar o tráfico interprovincial de cativos para sobrevivência das fazendas. |
e)
financiar a fixação de famílias camponesas para estímulo da agricultura de subsistência. |
MOREAUX, F.R. Proclamação da Independência.
Disponível em: www.tvbrasil.org.br. Acesso em 14 jun. 2010.
FERREZ, M. D. Pedro II. SCHWARCZ, L.M.
As barbas do Imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A ideia que cada imagem evoca é, respectivamente:
a)
Habilidade militar – riqueza pessoal. |
b)
Liderança popular – estabilidade política. |
c)
Instabilidade econômica – herança europeia. |
d)
Isolamento político – centralização do poder. |
e)
Nacionalismo exacerbado – inovação administrativa. |
Mapa 2
Os mapas representam distintos padrões de distribuição de processos socioespaciais. Nesse sentido, a menor incidência de disputas territoriais envolvendo povos indígenas se explica pela
a)
fertilização natural dos solos. |
b)
expansão da fronteira agrícola. |
c)
intensificação da migração de retorno. |
d)
homologação de reservas extrativistas. |
e)
concentração histórica da urbanização. |
Trata-se de um gigantesco movimento de construção de cidades, necessário para o assentamento residencial dessa população, bem como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde, energia, água etc. Ainda que o rumo tomado pelo crescimento urbano não tenha respondido satisfatoriamente a todas essas necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições para viver nesse espaço.
MARICATO. E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis Vozes. 2001.
A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas periféricas pelo(a)
a)
crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária. |
b)
direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços. |
c)
delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida. |
d)
implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores. |
e)
reurbanização de moradias nas áreas centrais, man - tendo o trabalhador próximo ao seu emprego, dimi nuindo os deslocamentos para a periferia. |
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