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Informações da Prova Questões por Disciplina CREFITO - 3.ª Região - SP - Web Designer - Vunesp - 2012 - Prova Objetiva

Crase
1 -

Leia a charge.


                                                               (Folha de S.Paulo, 25.08.2011. Adaptado)

As lacunas do texto verbal devem ser preenchidas, CORRETA E RESPECTIVAMENTE, com

a)

a ... em que

b)

à ... de que

c)

a ... que

d)

à ... que

e)

a ... de que

Interpretação de Textos

O balão branco

O balão branco

RIO DE JANEIRO – Madrugada no Rio, trânsito congestionado. Lá adiante, o balão branco no ar. Depois virão a barraca de armar, os carros de polícia, os guinchos.

Blitz da lei seca, já parte do cenário, outrora mais romântico, das noites cariocas.

O governo orgulha-se dos números e de exportar know-how para outros Estados. De 19 de março de 2009, noite da primeira blitz, até a manhã de ontem, foram 616.158 abordagens, 110.382 multas, 27.858 carros rebocados e 48.656 carteiras de habilitação apreendidas.

Não há uma estimativa da média de operações por noite. Na madrugada do último sábado, foram sete.

Uma lei que, por todo esse empenho do governo estadual, “pegou”. E justamente no Rio, dos tantos jeitinhos e esquemas e da vista grossa.

Uma lei com objetivo nobilíssimo e indiscutível: arrancar bêbados do volante e evitar acidentes ali à frente. Lei que teve o mérito de mudar os hábitos dos cariocas. Hoje, a maioria que vai aos botequins ou mesmo aos bares sofisticados usa ônibus, táxi, bicicleta ou sola de sapato. Quem arrisca, arrisca alto.

Gera alguma curiosidade tanta dedicação do governo a essa ação específica. É uma “agenda positiva”, ok, mas há tantas outras por aí sem o mesmo tratamento... Talvez a explicação esteja exatamente na pirotecnia das blitze. Além do “marketing do bem”, o “modus operandi” é marketing por si só.

A operação lei seca bombardeia a mensagem de que o Estado está trabalhando – e funcionando. Ao deparar-se com um congestionamento na madrugada, o motorista passa minutos naquele corredor polonês, vendo a parafernália montada, os giroflex das viaturas, o balão branco cada vez mais próximo...

Até escapar ou ser chamado ao bafômetro. E, qualquer que seja o resultado, sai com a impressão de que algo está sendo feito. É infalível.

(Folha de S.Paulo, 12.11.2011)

2 -

Ao discorrer sobre as blitze no Rio de Janeiro, o autor revela-se

a)

favorável a elas, já que põem os policiais a trabalharem nas ruas.

b)

contrário a elas, já que as pessoas vão aos bares sem veículo próprio.

c)

indiferente a elas, já que não se vislumbram nem bons nem maus resultados.

d)

favorável a elas, já que ajudam a evitar indesejáveis acidentes.

e)

contrário a elas, já que criam intermináveis congestionamentos nas ruas.

3 -

É CORRETO afirmar que o autor, na construção de sua argumentação, sugere que há uma

a)

preocupação legítima do governo do estado de privilegiar o bem-comum, como se tem feito nas demais áreas sociais.

b)

decisão radical do governo do estado de combater a combinação álcool e direção, evitando o marketing político.

c)

intenção de marketing por trás da ação das blitze, que ratificaria a ideia de que o governo do estado está trabalhando.

d)

ação de combate a um problema social irrelevante que não tem obtido resultados em termos de cenário nacional.

e)

exposição excessiva das ações da lei seca na mídia, o que vem comprometendo os propósitos do governo.

4 -

No último parágrafo do texto, a frase – É infalível. – está se reportando à

a)

estratégia de autopromoção do governo do Rio.

b)

ação de combate ao uso de bebidas alcoólicas.

c)

forma como alguns motoristas driblam as blitze.

d)

mudança de hábitos dos motoristas do Rio.

e)

preocupação do governo em aparelhar a polícia.

5 -

No trecho – É uma “agenda positiva”, ok... (7.º parágrafo) – o termo em destaque expressa

a)

hesitação.

b)

dúvida.

c)

aprovação.

d)

discordância.

e)

descaso.

6 -

Uma lei que, por todo esse empenho do governo estadual, “pegou”. E justamente no Rio, dos tantos jeitinhos e esquemas e da vista grossa. (5.º parágrafo)

No contexto em que está empregada, a expressão “pegou” assume um sentido que também está presente em:

a)

Já não há dúvidas de que essa moda pegou.

b)

O carro a álcool não pegou por causa do frio.

c)

O trem pegou o ônibus no cruzamento.

d)

Ele, sem emprego, pegou o serviço temporário.

e)

Ele correu atrás do ladrão e o pegou.

7 -

Uma lei que, por todo esse empenho do governo estadual, “pegou”. E justamente no Rio, dos tantos jeitinhos e esquemas e da vista grossa. (5.º parágrafo)

Considere os enunciados a seguir.

I. Uma lei que, devido a todo esse empenho do governo estadual, “pegou”.
II. Uma lei que, devido esse empenho todo do governo estadual, “pegou”.
III. Uma lei que, devido à todo esse empenho do governo estadual, “pegou".
IV. Uma lei que, devido ao empenho todo do governo estadual, “pegou”.

Quanto à regência e ao uso ou não do acento indicativo da crase, estão CORRETOS apenas os enunciados

a)

I e II.

b)

I e IV.

c)

II e III.

d)

II e IV.

e)

III e IV.

8 -

Uma lei que, por todo esse empenho do governo estadual, “pegou”. E justamente no Rio, dos tantos jeitinhos e esquemas e da vista grossa. (5.º parágrafo)

Com base no sentido do texto, o trecho pode ser sintetizado da seguinte forma:

a)

Uma lei que “““pegou””, para os tantos jeitinhos, esquemas e a vista grossa que há no Rio.

b)

Uma lei que “““pegou””, porque há tantos jeitinhos, esquemas e vista grossa no Rio.

c)

Uma lei que “““pegou””, logo há tantos jeitinhos, esquemas e vista grossa no Rio.

d)

Uma lei que “““pegou””, desde que haja tantos jeitinhos, esquemas e vista grossa no Rio.

e)

Uma lei que “““pegou””, apesar dos tantos jeitinhos, esquemas e da vista grossa que há no Rio.

9 -

Em – Uma lei com objetivo nobilíssimo e indiscutível... (6.º parágrafo) – a palavra em destaque deriva de nobre, e o antônimo deste adjetivo, nesse contexto, é

a)

insensível.

b)

glamoroso

c)

digno.

d)

vil.

e)

opressor.

10 -

Na norma-padrão, a frase – Não há uma estimativa da média de operações por noite. (4.º parágrafo) – equivale a:

a)

Não se sabe quantas operações, em média, se realiza por noite.

b)

Inexiste uma estimativa da média de operações realizadas por noite.

c)

Não se têm uma estimativa em relação às operações realizada, em média, por noite.

d)

Não se sabem de estimativas que indique, em média, quantas operações se realizam por noite.

e)

Ignoram-se o quanto de operações, em média, é realizado por noite.

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