Leia os textos I, II e III, abaixo, para responder às questões 01, 02 e 03:
Os textos apresentados pertencem a gêneros distintos, embora falem do mesmo tema: padrão de beleza. As razões que explicam os diferentes padrões são várias. É como se os seres humanos não conseguissem viver sem perseguir uma forma ideal. Compare os textos e considere as asserções formuladas sobre eles: I - Embora abordem a mesma temática, os textos apresentam visões diferentes sobre o padrão de beleza atual. II - O texto II recorre a metáforas para divulgar um refrigerante diet e estabelecer a magreza como a perfeição da forma física. III - O texto III “vende” a imagem de que para ser feliz e conseguir sucesso, em nossa sociedade, é imprescindível ser macérrimo. IV - O texto I difere dos textos II e III, embora haja uma relação semântica entre eles. V - Os textos II e III utilizam-se da linguagem denotativa e buscam influenciar o comportamento do leitor. Podem ser consideradas CORRETAS as asserções:
a) I, II e IV.
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b) II, IV e V.
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c) III e IV.
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d) II, III e IV.
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e) I, II, IV e V.
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Leia os textos I, II e III, abaixo, para responder às questões 01, 02 e 03:
Marque a alternativa que analisa INCORRETAMENTE as referências ao texto I, quanto aos aspectos linguísticos.
a) Na letra da música, observamos a recorrência de uma mesma estrutura sintática: uma oração subordinada adverbial condicional, introduzida pela conjunção SE, que antecede a oração principal: eu não sei.
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b) O eu lírico, ao utilizar-se da estrutura sintática recorrente, cria, para o leitor, um foco específico para o desconhecimento de algumas características do assunto do texto (ela).
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c) Sem a estrutura sintática recorrente da oração principal, o texto não focalizaria de modo enfático o ponto de vista do eu lírico sobre o padrão de beleza.
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d) O texto I, em “mundo velho e decadente mundo/ainda não aprendeu a admirar a beleza”, a palavra destacada introduz uma informação circunstancial de tempo.
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e) O texto I utiliza-se de uma estrutura regular das estrofes, em que todas elas são constituídas por orações independentes, contribuindo assim, para criar uma sonoridade para o leitor/ouvinte da sensação de repetição.
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Leia os textos I, II e III, abaixo, para responder às questões 01, 02 e 03:
Observe: “Meninas, já selecionamos quem passou no nosso padrão de beleza...” (2º quadrinho). Nesse trecho, o segmento destacado tem valor semântico
a) causal.
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b) temporal.
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c) conformativo.
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d) consecutivo.
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e) explicativo.
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Leia o texto IV para responder às questões 05 e 06.
Texto IV
Esperança
Mário Quintana
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E ? ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na
calçada,
Outra vez criança?
E em torno dela indagará o povo:
? Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não
esqueçam:
? O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA?
Assinale a alternativa CORRETA quanto às afirmações que se encontram entre parênteses.
a) “Vive uma louca chamada Esperança”. (complemento nominal)
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b) “E ela pensa quequando todas as sirenas” (pronome relativo)
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c) ”Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,” (complemento verbal)
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d) “— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?” (vocativo)
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e) “— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…” (complemento nominal)
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Leia o texto V para responder às questões 06 a 10.
Texto V
A borboleta e a chama
Uma borboleta multicor voava na escuridão da
noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente
voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôsse
a rodeá-la, olhando-a maravilhada. Como era bonita!
Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu
aproximar-se mais da chama. Afastou-se e em seguida
voou em direção à chama passando rente a ela. Viu-se
subitamente caída, estonteada pela luz e muito
surpresa por verificar que as pontas de suas asas
estavam chamuscadas.
? Que aconteceu comigo? - pensou ela.
Mas não conseguiu entender. Era impossível crer
que uma coisa tão bonita quanto à chama pudesse
causar-lhe algum mal. E assim, depois de juntar um
pouco de forças, sacudiu as asas e levantou voo
novamente.
Rodou em círculo e mais uma vez dirigiu-se para a
chama, pretendendo pousar sobre ela. E
imediatamente caiu queimada, no óleo que alimentava
a brilhante e pequenina chama.
? Maldita luz - murmurou a borboleta agonizante
- pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez
disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo
desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha
infelicidade, o quanto você é perigosa.
? Pobre borboleta - respondeu a chama - eu não
sou o Sol, como você tolamente pensou. Sou apenas
uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se
de mim com cautela são queimados.
Leonardo Da Vinci
Uma das características típicas do gênero textual Fábula é a Moral da História. Poderíamos afirmar que essa Fábula não poderia ter como moral:
a) Não podemos ser atraídos pelos prazeres momentâneos, ignorando a verdade.
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b) Muitas vezes quando percebemos o que perdemos, já é tarde demais;
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c) A realidade pode ser modificada de diversas formas e maneira, a partir de diversos pontos de vista;
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d) Nem sempre o que os nossos olhos veem é o que na realidade é;
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e) O que os olhos veem, às vezes, não é exatamente o que o corpo sente;
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Leia o texto VI para responder às questões 11 a 14.
Qual a melhor alternativa para análise do texto VI?
a) Trata-se de uma pequena poesia em que o autor descreve situações e utiliza expressões antigas ou em desuso na variedade padrão da língua.
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b) Trata-se de um pequeno texto descritivo em que o autor analisa friamente as diferenças entre culturas de tempos antigos e atuais.
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c) Trata-se de um texto escrito em prosa que tem como tema principal o preconceito linguístico de antigamente.
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d) Trata-se de uma pequena crônica descritivonarrativa em que o autor aborda a questão da variedade linguística em seu aspecto histórico.
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e) Trata-se de texto argumentativo, épico e histórico, em que o autor questiona se algumas expressões e vocábulos ainda devem ser usados.
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Leia o texto VI para responder às questões 11 a 14.
Algumas palavras e expressões antigas ou em desuso são facilmente encontradas no texto VI. No entanto, outras ainda são utilizadas nos dias de hoje. Por exemplo, pode-se trocar a expressão “Jogavam verde para colher maduro” (sublinhado nas linhas 9 e 10), por:
a) usar um disfarce para parecer mais jovem ou diferente
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b) plantar a semente para colher os frutos
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c) usar uma informação pequena para conseguir outra mais importante
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d) jogar palavras ao vento em busca de um retorno melhor
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e) usar uma linguagem rebuscada, baseada em metáforas
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Para evitar repetições, o pronome “Algumas” (na linha 9) substituiu o substantivo:
a) Janotas
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b) Pessoas
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c) Moças
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d) Mademoiselles
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e) Primaveras
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Ao apresentar a linguagem de antigamente,
enfatizando suas características, podemos dizer que a
tipologia predominante é:
a) Descritiva
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b) Explicativa
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c) Dissertativa
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d) Argumentativa
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e) Injuntiva
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Acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos, previstos na Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa incorreta:
a) É vedada a criação de associação de caráter paramilitar em território nacional.
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b) Os autores de inventos industriais deterão privilégio temporário sobre a sua utilização.
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c) Ao IF Sertão/PE é vedado negar fornecer informações de seu interesse particular do cidadão, salvo o caso em que o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
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d) O mandado de injunção é o instrumento constitucional que deve ser concedido para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.
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e) O direito à propriedade é assegurado constitucionalmente, porém ela deverá atender à sua função social.
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