Consta na Resolução CFP nº 03/2016 que o profissional especialista em Psicologia da Saúde desenvolve ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e vigilância em saúde junto a usuários, profissionais de saúde e ambiente institucional, colaborando em processos de negociação e fomento à participação social e de articulação de
a) redes de atenção à saúde.
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b) normas psicossociais conforme a OMS.
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c) grupos comunitários politizados presentes no SUS.
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d) atendimento em grupo previsto no SUS.
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e) séries específicas de cuidado institucional.
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O psicólogo suíço Jean Piaget, importante teórico da Psicologia do Desenvolvimento, explica que o conhecimento em si constitui um repertório de ações físicas ou mentais, tais como olhar para algo ou segurar alguma coisa de determinada maneira, ou categorizar essa coisa, mentalmente, como uma bola, ou denominá-la com a palavra bola, ou compará-la com outra coisa. Piaget usou o seguinte termo para referir-se a tais ações:
a) Ciclo Vital.
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b) Mecanismo de Defesa.
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c) Condicionamento.
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d) Esquema.
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e) Apego.
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O surgimento da categoria terceira idade no imaginário cultural se deve à
a) exigência das sociedades industrializadas que desde o final do século XIX pressionavam a classe política para a criação de uma categoria que abrigasse o velho na sociedade de forma mais respeitosa e legitimada juridicamente.
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b) uma imposição do Estatuto do Idoso.
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c) diretiva internacional que obrigou os países aderentes a utilizarem desse nome para se dirigir à etapa do ciclo vital denominada velhice.
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d) estratégia acadêmica que viabilizou o surgimento de um corpo de conhecimentos específicos relacionado à velhice com facilitação para a obtenção de fomento de bolsas.
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e) confluência de determinados fatores históricos que entraram em cena no século XX, além de interesses econômicos, discursos políticos e disciplinas científicas especializadas.
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A orientação a grupos sobre dependência e codependência na adição passa, segundo estudiosos da promoção da saúde e prevenção ao abuso de drogas, pela conscientização de suas consequências aos jovens, pais e educadores. NÃO aborda estratégias que auxiliam os jovens a lidar com o desenvolvimento de forma favorável:
a) o incentivo à autonomia e participação ativa nas interações ocorridas no ambiente da escola e da casa.
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b) o incentivo à competitividade e à obtenção de sucesso pessoal de forma individualista.
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c) o estímulo ao desenvolvimento de espírito crítico e sentimento de autoeficácia.
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d) apoio à integração corpo, mente e emoção como forma de autoconhecimento.
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e) estimular a tomada de decisão responsável e a valorização da autopreservação.
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Consta na Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10 que no diagnóstico diferencial entre o transtorno de somatização e o transtorno hipocondríaco, no transtorno de somatização, a ênfase está nos sintomas em si, em seus efeitos individuais e o paciente pede tratamento para eliminar os sintomas, enquanto no transtorno hipocondríaco a atenção é dirigida mais à presença de um processo mórbido subjacente sério e progressivo e às suas consequências incapacitantes e o paciente tende a pedir investigações para determinar ou confirmar
a) se é portador de doença mental.
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b) o número de doenças de que é portador.
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c) a natureza da doença subjacente.
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d) se é portador de doença rara.
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e) o tempo estimado para a cura da doença.
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Segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM-5, alucinações são experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem um estímulo externo. São vívidas e claras, com toda a força e o impacto das percepções normais, não estando sob controle
a) metabólico e podem ocorrer em duas modalidades sensoriais concomitantemente, embora as alucinações visuais sejam as mais comuns na esquizofrenia e em transtornos paranoicos.
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b) sistêmico e podem ocorrer em três modalidades sensoriais, embora as alucinações auditivas sejam as mais incomuns nos transtornos psicóticos e transtornos relacionados.
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c) voluntário e podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, embora as alucinações auditivas sejam as mais comuns na esquizofrenia e em transtornos relacionados.
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d) operante e podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, embora as alucinações olfativas e visuais sejam as mais comuns nas esquizotimias e em transtornos relacionados.
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e) imediato e podem ocorrer na modalidade auditiva e visual somente, sendo as alucinações visuais as mais comuns na esquizofrenia e em transtornos relacionados.
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Márcia era solteira, tinha 32 anos, trabalhava em uma empresa multinacional como assistente financeira de uma equipe de trabalho, cursava pós-graduação. Chamava a atenção dos colegas de curso por irradiar imensa alegria, por vezes, parecendo excessivamente dramática, como se encenasse situações. Mostrava-se bastante impressionada com os conteúdos do programa. Participava de um subgrupo de estudos com mais 4 colegas. Aproximou-se especialmente de seu amigo Pedro, para quem reclamava, no decorrer das semanas, de diversas doenças e lesões (cair no estacionamento, torcer o pescoço ao olhar pela janela) que interferiam nas suas atividades de estudo e de trabalho. Desorganizava-se, deixando para a última hora tarefas que exigiam significativo planejamento; fazia promessas para outras pessoas que eram impossíveis de cumprir, embora ficasse obstinada por obter a aprovação delas; quando quebrava uma promessa, inventava mentiras para obter simpatia e compreensão; interrompia reuniões para falar de seu mais recente namorado, com grande entusiasmo; mantinha atitude de forte otimismo frente ao futuro amoroso, embora rapidamente mudasse de namorado, tendo planejado o casamento com a maioria deles, apesar de serem apenas conhecidos dela e de não manter fortes relações interpessoais; mostrava-se insinuante, especialmente para os professores do curso de sexo masculino, que acabavam por ajudá-la a resolver os problemas que ela havia criado por causa de sua desorganização.
Os sintomas desenvolvidos por Márcia indicam um transtorno de personalidade
a) histriônica.
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b) borderline.
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c) narcisista.
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d) evitativa.
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e) esquizotípica.
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Claudia trabalhava há 10 anos como secretária executiva em uma indústria automobilística. Pela manhã, ao entrar nos corredores da empresa rumo à sua sala, tinha o hábito de cumprimentar sorrindo os demais funcionários em torno de sua passagem, pois a todos conhecia após tantos anos. Sentia como se as pessoas no trabalho formassem uma grande família profissional. Certo dia, quando cumprimentava uma das funcionárias, a funcionária virou de costas consternada, desmaiou caindo no chão, teve um mal súbito e faleceu. Claudia desesperada fez o que pode para socorrer a funcionária, mas não houve meio de salvá-la. A partir desta data, a chegada à empresa que antes lhe era tão prazerosa, passou a significar-lhe uma grande tormenta. Ia trabalhar sempre muito exausta, pois já há 2 meses passou a ter seu sono perturbado por insônia ou pesadelos, apresentava semblante assustado, havia perdido sua conhecida calma para solucionar problemas no trabalho e, às vezes, com questões bem mais simples, explodia em raiva, o que era novo para os demais funcionários, tão queridos por ela. Assumiu uma postura mais vigilante e quando alguém no corredor, ao acaso, virava-se de costas, Claudia mostrava sinais de tensão e feição angustiada. Se alguém no ambiente de trabalho tentava conversar com ela sobre seu comportamento, Claudia evitava o assunto. Há indícios de que o transtorno desenvolvido por Claudia corresponde ao transtorno de
a) ansiedade social.
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b) estresse agudo.
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c) ansiedade generalizada.
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d) pânico e agorafobia.
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e) estresse pós-traumático.
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O assédio moral organizacional contempla interações entre o indivíduo e a organização ou a administração da empresa, as quais utilizam de violência e da hostilização, na formulação de procedimentos e políticas organizacionais, de modo
a)
declarado e pejorativo, na forma de orientação autoritária, manifestada na figura de um chefe que é visto por todos de sua equipe como um ditador. |
b)
assertivo e pontual, na forma de mecanismos de dominação evidenciados, tendo que necessariamente existir um agressor personalizado. |
c)
dissimulado e sádico, na forma de submissão ofensiva, personificado em um agressor que sempre ocupará uma função de autoridade na hierarquia. |
d)
continuado e crônico, na forma de mecanismos de gestão abusivos, sem necessariamente existir um agressor personalizado. |
e)
perturbado e dissociado, na forma de coaching de carreira, sem necessariamente existir um assessor externo. |
A palavra burnout é uma expressão da língua inglesa que significa queimar-se ou destruir-se pelo fogo. Quando utilizada no contexto ocupacional, transmite a ideia de que o indivíduo acometido por esse transtorno pode se sentir consumido ou queimado pelo seu trabalho, pois corresponde a uma síndrome psicológica decorrente de
a) esforços acentuados para corresponder a solicitações do gestor, sendo uma resposta unidimensional ao nível de exigência organizacional caracterizado por demandas da equipe.
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b) tensão emocional crônica, sendo uma resposta multidimensional ao estresse caracterizada por comportamento e atitudes negativos em relação aos clientes, ao trabalho e à organização.
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c) conflitos institucionais continuados, sendo uma resposta abusiva gerada por comportamento e atitudes de demanda presentes nos vínculos entre os setores organizacionais.
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d) elementos geradores de conflito intergrupal, porém advindos de resposta aleatória e impulsiva aos processos organizacionais.
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e) elementos agressivos presentes no contexto organizacional, sendo uma resposta contundente de protesto aos constrangimentos a que o trabalhador fica exposto.
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