O título da peça de Luigi Pirandello “Assim é (se lhe parece)” já traz em si mesmo uma convicção do autor: a de que
a) uma verdade só se torna absoluta quando sua aparência tem força suficiente para nos convencer dessa sua qualidade.
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b) as coisas que parecem ser verdadeiras, por causa de seu aspecto, são de fato absolutamente falsas.
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c) desconfiamos de que as coisas verdadeiras sejam falsas tão somente quando não apreciamos o seu aspecto.
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d) a visão que temos das coisas faz-nos acreditar que a verdade delas corresponde inteiramente ao que aparentam.
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e) falseamos a aparência das coisas quando queremos convencer o próximo de que elas sejam verdadeiras.
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O ator Rubens Caribé (1º parágrafo) considera que, para Luigi Pirandello,
a) a forte personalidade de cada um garante que todas as verdades que a pessoa defenda exprimem sua individualidade básica.
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b) cada um de nós expressa cotidianamente uma série diversificada de verdades, implicadas numa contínua mudança de perspectivas.
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c) as máscaras de que se valem alguns para falsificar suas opiniões fazem delas verdades absolutas.
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d) uma verdade absoluta só pode existir quando alguém abandona a máscara e se vale de uma perspectiva mais pessoal.
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e) a liberdade de que desfrutamos para elaborar nossas máscaras é a garantia de que todas são igualmente verdadeiras.
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Costumamos aceitar o prestígio do teatro (2º parágrafo) porque, na atividade teatral,
a) ocultam-se de todos as nossas emoções mais graves, disfarçadas pelas máscaras que agem no palco.
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b) o fingimento artístico permite-nos aceitar a exposição de todos os nossos defeitos como se fossem altas virtudes.
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c) a representação artística permite-nos reconhecer a verdade de nossos sentimentos mais ocultos.
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d) os desejos encobertos não são exatamente os nossos, mas sobretudo os dos atores que os representam.
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e) nossas emoções secretas, por serem representadas com fingimento, não são de fato reveladas em sua essência.
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Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
a) a afirmação taxativa [...] é logo relativizada (2º parágrafo) // a assertiva inconteste é imediatamente impugnada
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b) do que resulta a insinuação (2º parágrafo) // de onde provém a evidência
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c) implica uma perspectiva (2º parágrafo) // atesta uma hipótese
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d) levar em conta esse relativismo (3º parágrafo) // debitar a essa hesitação
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e) flexibilidade dos diferentes pontos de vista (3º parágrafo) // maleabilidade das diversas perspectivas
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Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo. (3º parágrafo)
Uma nova redação da frase acima considera a adequada articulação entre tempos e modos verbais substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:
a) pretendessem refletir e argumentar − deva sempre levar
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b) pretendiam refletir e argumentar − devesse sempre levar
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c) refletissem e argumentassem − tinha levado sempre
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d) houvessem pretendido refletir e argumentar − deveria ter levado sempre
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e) reflitam e argumentem − teria levado sempre
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Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário:
a) Embora imaginemos conhecer a sólida verdade de cada coisa, o fato é que esse nosso conhecimento se relativiza por estar preso a uma única perspectiva.
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b) Não fossem por outras razões, acredita-se que as máscaras da personalidade visam a proteção das verdades que em nossa atuação cotidiana se oculta.
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c) Como acredita Pirandello, não existem fatos se não opiniões, razão pela qual se destitue todo conhecimento de uma verdade absoluta ou mesmo incontestável.
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d) Ao sermos adeptos do relativismo, passa-se a considerar que a verdade relativa das coisas atribue a mais alguém a possibilidade de estarem com a razão.
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e) Ao passo que nos imaginamos como seres íntegros, a verdade é que nos dividimos em máscaras, a cujo poder não nos conseguimos nunca libertar.
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Respeitam-se as normas de concordância nessa adequada transposição de uma forma verbal ativa para uma forma verbal passiva:
a) Da visão de um objeto participam perspectivas = As perspectivas têm participação na visão de um objeto.
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b) O livro teria traduções em várias línguas = Em várias línguas haveriam traduções do livro.
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c) É bom prestigiar encenações teatrais = É bom que se prestigiem encenações teatrais.
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d) Sua visão não corresponde aos fatos = Os fatos não são correspondidos em sua visão.
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e) Muitas verdades expressa uma máscara = Expressa-se numa máscara muitas verdades.
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Os termos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática na oração:
a)
O título vale-se da malícia de levantar uma suspeita no leitor. |
b)
Há fatos supostos que são apenas opiniões. |
c)
As verdades são mais complexas do que sua aparência. |
d)
Nosso ponto de vista condiciona nossa opinião. |
e)
Cumprem as máscaras um papel que nós lhes delegamos. |
Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período.
a) Tendo em vista, uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição baseado na ideia de que, o sentimento da honra, quando esta é ofendida torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico.
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b) Tendo em vista uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição, baseado na ideia de que, o sentimento da honra quando esta é ofendida, torna-se mais intenso do que a sensação, provocada pelo castigo físico.
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c) Tendo em vista uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera: rever critérios de punição baseado na ideia de que o sentimento da honra, quando esta é ofendida torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico.
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d) Tendo em vista uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição, baseado na ideia de que o sentimento da honra, quando esta é ofendida, torna-se mais intenso do que a sensação provocada pelo castigo físico.
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e) Tendo em vista, uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição baseado na ideia, de que o sentimento da honra, quando esta é ofendida, torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico.
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A questão referem-se ao texto abaixo, onde o filósofo francês Voltaire (1694-1778) reflete sobre a aplicação de penas pela justiça, considerando os valores daquela época.
A proposta de Voltaire baseia-se na convicção de que
a) a severidade de uma pena cruel deve ser diretamente proporcional à crueldade de quem cometeu algum terrível delito.
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b) uma punição que faz o condenado envergonhar-se costuma ser mais eficaz do que a imposta por meio de castigos físicos.
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c) tanto uma pena moral como uma pena física são improdutivas quando o réu já perdeu a honra.
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d) os soldados de Luís XVI, ao sofrerem cruel punição, servem de exemplo positivo para os cidadãos comuns.
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e) a crueldade maior de uma pena ocorre quando quem a aplica o faz de modo a acusar em si mesmo a perda da honradez.
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