Os jovens cronistas de hoje, referidos no segundo parágrafo,
a) distinguem-se dos cronistas antigos pelo fato de não considerarem os incidentes domésticos como assunto digno de uma crônica.
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b) devem a Rubem Braga a orientação para se dedicarem exclusivamente ao gênero da crônica, uma vez que querem tratar de grandes temas universais.
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c) preferem confinar na estreiteza do cotidiano seu espaço de inspiração, em crônicas em que exercitam uma linguagem de alto teor político.
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d) buscam combinar seu interesse pela realidade pessoal e imediata com o voo mais alto de uma crônica de maior alcance crítico.
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e) exploram a possibilidade de reduzir os temas mais grandiosos à dimensão risível de um cotidiano onde eles não possam ter lugar.
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Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
a) dotou a crônica de uma altura tal (1º parágrafo) // elevou o gênero a um patamar tão alto
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b) pôde dedicar-se exclusivamente (1º parágrafo) // fez tudo por merecer exclusividade
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c) miudezas quase inconfessáveis (2º parágrafo) // peripécias praticamente ocultas
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d) às quais se apegam sem pudor (2º parágrafo) // das quais pouca vergonha assimilam
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e) impõe-se combinar (2º parágrafo) // torna-se compulsório negociar
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Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a) Ao frequentarem os periódicos, através de colunas regulares, a crônica sempre esteve no agrado do público, onde o gosto é agraciado pela linguagem informal.
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b) Detectam-se, naquele texto, profundas diferenças entre as crônicas de Rubem Braga, um mestre no gênero, e aquelas assinadas pelos jovens escritores de hoje.
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c) É comum que nas crônicas da contemporaniedade, os temas mais corriqueiros, busquem ganhar altura e importância, segundo requerem os jovens cronistas.
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d) Não há porquê um cronista contemporâneo deixar de se referir à mitos clássicos, embora as crônicas sejam consideradas de acordo com um gênero menor.
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e) Um dos desafios de nosso tempo aos cronistas jovens, está na dificuldade de se conciliar o interesse extritamente individual com o interesse coletivista.
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As normas de concordância e a adequada articulação entre tempos e modos verbais estão plenamente observadas na frase:
a) É comum que se assinale numa crônica os aspectos do cotidiano que o escritor resolvesse analisar e interpretar, apesar das dificuldades que encerram tal desafio.
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b) Se às crônicas de Rubem Braga viessem a faltar sua marca autoral inconfundível, elas terão deixado de constituir textos clássicos desse gênero.
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c) Caso um dia venham a surgir, simultaneamente, talentos à altura de um Rubem Braga, esse gênero terá alcançado uma relevância jamais vista.
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d) Não seria fácil, de fato, que venha a se equilibrar, na cabeça de um jovem cronista de hoje, os valores de sua experiência pessoal com os de sua comunidade.
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e) Tanto uma padaria como um banheiro poderiam oferecer matéria para uma boa crônica, desde que não falte ao cronista recursos de grande imaginação.
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Houve adequada transposição do segmento sublinhado para a voz passiva no seguinte caso:
a)
É como se o espelhinho pudesse revelar a imagem-síntese = pudesse revelar-se |
b)
No espaço de uma crônica pode caber muito = têm podido |
c)
Esse mestre maior dotou a crônica de uma altura tal = foi dotado |
d)
Jovens cronistas vêm demonstrando muita garra = é demonstrada |
e)
O gênero da crônica tem movido escritores e leitores = movem-se |
Ao surgirem na História humana, as máquinas já chegaram a despertar terror nas pessoas pelo fato de
a) substituírem os membros humanos, demonstrando que fôramos despojados de partes dos nossos corpos.
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b) funcionarem como simulacros dos órgãos humanos, aparentando ter vida própria e assemelhada à do nossos corpos.
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c) ostentarem grande hostilidade ao desempenhar funções que eram quase incompreensíveis para a maioria das pessoas.
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d) se tornarem monstruosas graças à eficácia e à velocidade com que desempenhavam as funções para as quais foram planejadas.
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e) imprimirem aos nossos sentidos e sensações um tipo de bloqueio que lhes era inteiramente desconhecido até então.
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Um segmento do texto foi transposto de modo plenamente adequado para a voz passiva em:
a) muitas máquinas despertaram terror nos homens // os homens foram despertados pelo terror das máquinas.
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b) elas acentuavam-lhes a potência // a sua potência era por elas acentuada.
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c) era impossível não ver como viventes os grandes braços // não se veria como viventes os grandes braços.
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d) a engrenagem oculta que as fazia funcionar // eram funcionadas pela engrenagem oculta.
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e) As máquinas pareciam [...] quase humanas // As máquinas eram parecidas com humanos.
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Está adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
a)
O terror com que os antigos eram tomados atribuiu-se à aspectos fantasmagóricos que as máquinas despertavam. |
b)
A capacidade dos órgãos humanos, em cuja as máquinas implementavam, eram multiplicados várias vezes. |
c)
Aos úteis mecanismos daquelas máquinas poucos davam valor, como parceiros de um trabalho cujo aprimoramento era indiscutível. |
d)
Se aos desavisados lhes ferisse uma máquina, culpavam-lhe por essa monstruosidade. |
e)
Por vezes nos parece mais monstruosos o que nos assemelha do que as coisas que em nada nos pode lembrar. |
A fronteira entre a Guiana Francesa e o Brasil foi alvo de constantes divergências e conflitos entre os dois países. A chamada “Questão do Amapá” só foi legalmente solucionada
a) após a atuação da diplomacia brasileira, quando o Barão do Rio Branco obteve posicionamento favorável da arbitragem internacional do governo da Suíça, que reconheceu que o Brasil tinha direito às terras localizadas ao sul do rio Oiapoque, antes pertencentes ao Império Português.
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b) depois da derrota das tropas francesas que haviam invadido parte do território do Amapá, avançando até o rio Araguari, e foram vencidas pelo Exército Brasileiro, com a colaboração de milícias armadas enviadas pela Guiana e pelo Suriname.
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c) mediante um acordo pacífico entre a França e o Brasil, que estabeleceu os limites fronteiriços definitivos, em troca de favorecimentos comerciais envolvendo as cidades de Caiena e Macapá, bem como a livre navegação dos rios de ambos os territórios envolvidos.
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d) durante a Segunda Guerra Mundial, quando França e Brasil apoiaram conjuntamente os Aliados, e cessaram suas disputas por fronteira em nome do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, firmado no Rio de Janeiro por diversos países sul-americanos.
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e) por pressão do governo dos Estados Unidos, interessado na exploração de minério de ferro e manganês na região, a qual estava sendo prejudicada pelos conflitos territoriais, solucionados com a vinda de peritos que deram ganho de causa ao Brasil.
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A história da fundação da vila na localidade de Macapá, no período colonial, está diretamente relacionada
a) à chegada de milhares de “deportados” no território brasileiro, enviados pela Coroa Portuguesa a fim de constituírem pequenos núcleos autônomos de povoamento, sendo um deles fundado em Macapá.
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b) ao combate aos numerosos quilombos que ali foram constituídos por escravos de outras regiões, razão pela qual se construiu uma Intendência que servia de base para as capturas e cujo marco central era um pelourinho.
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c) às entradas e bandeiras que foram abundantes no período e levaram bandeirantes paulistas a se enveredarem pelo norte do Brasil, onde acharam minérios e fundaram vilas, a exemplo da Vila de São José do Macapá.
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d) à preocupação, por parte da Coroa Portuguesa, em ocupar o território mediante a construção de fortes e vilas em locais estratégicos, a exemplo da Fortaleza de São José do Macapá.
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e) ao empenho dos jesuítas em construírem missões exploratórias no Novo Mundo, razão pela qual se instalaram em Macapá e lá passaram a usar mão de obra indígena para extrair e exportar o pau-brasil para Portugal.
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