A recomendação de se distinguir entre o ato irracional e a prudência, no primeiro parágrafo, é retomada nesta outra formulação do texto:
a) Não é comum que se respeite esse conselho (1º parágrafo).
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b) Tudo está em reconhecer os limites, os nossos e os alheios (2º parágrafo).
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c) é parte do esforço civilizatório que combate a barbárie (2º parágrafo).
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d) consideração e análise, antes de irromper em fúria sem volta (2º parágrafo).
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e) atenuantes para quem age criminosamente sob o impulso do ódio (3º parágrafo).
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Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
a)
nos dar a oportunidade de saber (2º parágrafo) // ensejar-nos a ocasião de ter ciência |
b)
antecede [...] os desastres irreparáveis (1º parágrafo) // precede os sobressaltos desconcertados |
c)
é parte do esforço civilizatório (2º parágrafo) // participa do arremedo cultural |
d)
convocada para moderar (2º parágrafo) // instaurada para mediar |
e)
dar livre vasão aos nossos impulsos (1º parágrafo) // impulsionar nossos desejos |
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a) Não ocorrendo algum espaço de tempo entre o nosso impulso instintivo e alguma reflexão, incorreremos na violência da absoluta irracionalidade.
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b) A menos que se deixe haver um momento de reflexão, é forte nosso risco de se arrepender por conta da natureza dos nossos instintos.
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c) Os que se deixam levar pelas emoções, via de regra irão se arrepender por conta do gesto irrefletido de cujos efeitos serão abalados.
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d) Não fossem aqueles segundos necessários à uma boa avaliação, muitos se arrependeriam por se haver deixados dominar pelos impulsos de fúria.
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e) Seremos mártires de nossos próprios impulsos, no caso de nos pormos à prova de barbárie, quando respondemos de forma instintiva a uma provocação.
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Considere estas orações:
Os impulsos instintivos são brutais.
A irracionalidade marca os impulsos instintivos.
Precisamos dominar nossos impulsos instintivos.
As orações acima estão articuladas, de modo claro, coerente e correto, no seguinte período:
a) Dado que os instintos sejam brutais, em razão de sua irracionalidade, sendo necessário que nos urge dominá-los.
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b) Os brutais impulsos instintivos caracterizam-se pela irracionalidade, motivo pelo qual se impõe que os dominemos.
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c) Urge que venhamos a dominar aos nossos impulsos instintivos, conquanto marcam nossa brutalidade.
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d) O domínio dos impulsos instintivos mais brutais precisam de se impor diante de sua irracionalidade.
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e) Sendo brutais, os impulsos instintivos cuja a marca é a irracionalidade, impõe-se que sejam dominados.
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O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
a)
Dez segundos entre a reação e a decisão (poder) representar a diferença entre a civilização e a barbárie. |
b)
As palavras abismo e ponte, empregadas de modo expressivo, (constituir) uma relação de antítese ou oposição. |
c)
A distinção entre violenta emoção e premeditada violência (implicar) consideráveis abrandamentos na penalidade. |
d)
Não (caber), aos violentos reincidentes, invocar razões de súbita emoção a cada crime que cometam. |
e)
Depois que se (deixar) dominar pelos selvagens instintos, não há como o homem violento reparar sua brutalidade. |
Segundo o escritor Mário Quintana, é próprio do lugar-comum
a) acionar os mais espertos para que estes venham a descobrir o significado que o chavão costuma encerrar.
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b) deixar-se impregnar de um tipo de originalidade que acaba enfadando as pessoas mais acomodadas.
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c) dever o sucesso de sua propagação ao fato de parecer dizer muito quando na realidade nada significa.
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d) provocar em quem o ouça uma reação positiva, marcada pela surpresa do ineditismo de sua formulação.
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e) atuar sobre nós como uma forma concentrada de sabedoria, que a poucos se dá a compreender.
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Há construção verbal na voz passiva e adequada articulação entre tempos e modos verbais na frase:
a) Se queremos falar e pensar sem muito esforço, deveríamos ter-nos esforçado para cultivar os lugares-comuns.
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b) Frases como a indicada no texto são capazes de nos convencer de sua sabedoria, ainda quando nada tivessem a dizer.
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c) Ao localizar a força de um lugar-comum na fala de um político, o autor do texto mostraria certa aversão a determinados discursos.
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d) Ainda que não tivessem qualquer profundidade, os chavões que ele diz acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes.
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e) Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original, recorramos à mesmice dos chavões.
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No segmento
a)
Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça, a exclusão da vírgula altera o sentido da frase. |
b)
O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar sem esforço, o elemento sublinhado tem o mesmo sentido de involuntariamente. |
c)
Ouvem-se aqui e ali frases como esta, a forma verbal é exemplo de voz ativa. |
d)
embora os mais espertos possam desconfiar, o elemento sublinhado tem o mesmo valor semântico de uma vez que. |
e)
nada foge mesmo ao seu destino histórico, a substituição de foge por se exclui permite manter o restante da frase tal e qual se apresenta. |
Dentre as iniciativas de desenvolvimento econômico do Amapá com preocupação de preservação ambiental, no século XX, podemos citar
a) a regulamentação da Zona Franca Verde, que favoreceu a exportação para a indústria de cosméticos e de fitoterápicos.
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b) a inauguração da Rodovia Perimetral Norte, que interligou Amazonas, Pará, Amapá e Roraima, sem prejudicar as reservas indígenas.
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c) o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá, que estimulou a exportação de produtos derivados da castanha.
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d) a criação do Parque Amazônico do Amapá, que ocupa mais da metade do Estado e abriga a agricultura familiar.
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e) o reconhecimento internacional conferido ao Complexo Minerador do Amapá, que recuperou todas as áreas prejudicadas pela extração de minérios.
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Durante o movimento social conhecido como Cabanagem, houve a
a) tomada, por parte dos rebeldes, da cidade de Belém, onde foi constituído um governo republicano, que proclamou a independência do Grão Pará com apoio de Portugal e Inglaterra.
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b) morte de milhares de pessoas, a maioria delas provenientes das classes mais desfavorecidas, ao longo de cinco anos de violentos conflitos que se espalharam pelas principais cidades da região norte.
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c) pronta adesão das autoridades locais amapaenses às propostas dos cabanos, o que obrigou o governo federal a combater com prioridade o núcleo dirigente do movimento, estabelecido em Macapá.
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d) condução das massas revoltosas por padres católicos e líderes messiânicos, que defendiam a instituição de uma nova monarquia sem relações com o Vaticano, que garantisse melhores condições de vida para os pobres.
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e) defesa dos princípios da Revolução Francesa − liberdade, igualdade e fraternidade − junto com o consenso de que se deveria formar um governo exclusivamente popular, sem a participação das elites.
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