EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) - Enfermeiro - Cebraspe (Cespe) (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos Universidade de Brasília) - 2018

As infecções primárias podem apresentar como consequências sistêmicas leves bacteriemia ou sepse, com foco primário identificável.

Infecções relacionadas ao acesso vascular ocorrem no sítio de inserção do cateter, sem repercussões sistêmicas.

Por ser de baixa especificidade, o exame de cultura do cateter é considerado desnecessário para o diagnóstico de infecção relacionada ao acesso vascular central.

No ambiente hospitalar, clínico e laboratorial, as principais normas de biossegurança incluem a higienização das mãos, a vigilância epidemiológica e o uso correto do equipamento de proteção individual.

As IRAS são infecções que acometem o paciente durante o processo de atendimento em unidades de saúde, podendo estar presentes ou incubadas no organismo do paciente. Entre elas incluem-se também as infecções adquiridas durante o período em que o paciente ficou no hospital, mas que somente se manifestaram após a alta hospitalar.

Na higienização das mãos, deve-se aplicar uma solução desinfetante e friccioná-las, a fim de reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos, sendo necessário em seguida enxaguá-las em uma fonte exógena de água e secá-las com toalhas de papel ou outros dispositivos.

Conforme o Departamento de Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde, há cinco momentos para a higiene das mãos: antes do contato com o paciente, antes da realização de procedimento limpo/asséptico, após risco de exposição a fluídos corporais, após contato com paciente e após contato com áreas próximas ao paciente.

Biossegurança é o conjunto de medidas que visa minimizar os riscos inerentes a uma determinada atividade.

A vigilância epidemiológica das infecções hospitalares é a observação passiva, sistemática e contínua da ocorrência de infecções e de sua distribuição entre pacientes hospitalizados bem como da ocorrência de eventos e condições que exponham os pacientes a risco de infecção, com vistas à execução oportuna das ações de controle.

Todas as alterações do comportamento epidemiológico deverão ser objetos de investigação epidemiológica específica.