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Informações da Prova Questões por Disciplina Prefeitura de Morro do Chapéu - BA (Prefeitura Municipal de Morro do Chapéu) - Assistente Social - CONPASS (Concursos Públicoes e Assessorias) - 2018

Serviço Social
1 -

As políticas sociais ganharam espaço em nível mundial no contexto de desenvolvimento do Estado de Bem-Estar, visto que, em diversos países, elas surgem para atender às demandas geradas pelo pós-guerra e por outros eventos que abalaram as estruturas econômicas, políticas e sociais. Após a Segunda Guerra Mundial, as políticas sociais vivenciaram forte expansão com a intervenção do Estado na regulação das relações sociais e econômicas. Como prática política, as políticas sociais têm seu surgimento associado ao trânsito do capitalismo da livre-concorrência à idade dos monopólios, quando o modo de produção capitalista alcançou a sua maturidade e ao Estado capitalista foram agregadas variadas funções que, até então, não eram objeto da intervenção organizada e sistemática do Estado.

A partir desse pressuposto, e refletindo o processo de surgimento e desenvolvimento das políticas sociais, é correto assinalar que

a) pensar as políticas sociais exige que se faça uma análise contextualizada da sua relação com a ampliação do capitalismo, com o surgimento da questão social e a intervenção do Serviço Social.
b) as transformações societárias que ocorrem ao longo da história do Brasil, não sinaliza nenhuma relação com a emersão e desenvolvimento das políticas sociais.
c) o surgimento das políticas sociais, na primeira guerra mundial, foi apenas uma estratégia do capital para perpetuar a sua hegemonia dominante.
d) as lutas e as demandas das classes dos trabalhadores, assim como, as variadas formas de coerção, não se relaciona com o surgimento das políticas sociais.
e) anterior à fase do capitalismo concorrencial, o Estado não desenvolveu políticas sociais e a questão social foi tratada como caso de polícia, visto que o proletariado era considerado classe perigosa.
2 -

Na contemporaneidade a sociedade passa por constantes transformações acompanhadas de novas tecnologias, globalização, neoliberalismo que tem como resultante o desmonte do Estado. Todas essas mudanças repercutam na realidade social dos sujeitos sociais e intensifica as desigualdades sociais. Esse novo contexto via exigir do assistente social novas leituras que vão implicar em respostas mais complexas e mais abrangentes, para tanto, é necessário que.

a) Dar respostas as novas demandas, sem, contudo, qualificar teoricamente essas respostas.
b) Comprometer-se com a dicotomia entre teoria e a prática como forma de qualificar suas ações.
c) O profissional de Serviço Social precisa desencadear um movimento de reconstrução da realidade social.
d) O profissional de Serviço Social tenha clareza do referencial teórico que oriente o seu exercício profissional num movimento constante de construção e reconstrução de conceitos e paradigmas de análise sobre a leitura da realidade.
e) O profissional deve preocupar-se com as respostas institucionais frente às inúmeras transformações societárias.
3 -

Para entender o Serviço Social na contemporaneidade se faz necessário analisar o Estado neoliberal que redesenha as formas de enfrentamento da “questão social", sobretudo, através de políticas de transferência de renda direcionadas aos pobres e miseráveis, e incentiva a participação do terceiro setor e de organizações privadas no atendimento às demandas sociais. Esse posicionamento repercute diretamente nas políticas sociais e no mercado de trabalho dos assistentes sociais, nos vínculos empregatícios, na formação profissional e na própria condição de trabalhador assalariado. Diante dessa assertiva é correto afirmar que esse cenário traz sérias implicações para,

a) a dimensão intelectiva do trabalho profissional na perspectiva do projeto ético-político do Serviço Social.
b) a dimensão sócio profissional do assistente social no mercado de trabalho.
c) a identidade e valorização do Serviço Social no século XXI.
d) a postura de criticidade do profissional e de sua relativa autonomia.
e) a consolidação do perfil do assistente social do novo século.
4 -

Segundo Iamamoto (1998), a mudança no rumo das análises acerca do exercício profissional do Assistente Social é fruto dos debates que acompanharam o processo de construção das diretrizes curriculares da ABEPSS, que começa nos anos 80 do século XX e consolida-se nos anos 90 com a aprovação dessas diretrizes. Nessa análise a prática passa a ser compreendida como um tipo de trabalho especializado que se realiza no âmbito de processos de trabalho, esse debate tem por fundamento dois elementos principais.

I. Considerar as políticas sociais como base fundante do Serviço Social.

II. Apreender a prática profissional como trabalho e o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho.

III. Compreender que a questão social, em suas múltiplas expressões, provoca a necessidade da ação profissional.

IV. Apreensão por parte do profissional da divisão social e técnica do trabalho.

A partir do exposto em relação aos principais elementos na análise do Serviço Social inserido em processos de trabalho está correto somente o que se afirma em:

a) I, IV
b) I, II
c) II, IV
d) I, III
e) II, III
5 -

Ser assistente social no tempo presente, “exige um profissional culturalmente versado e politicamente atento ao tempo histórico; atento para decifrar o não-dito, os dilemas implícitos no ordenamento epidérmico do discurso autorizado pelo poder; exige competência estratégica e técnica (ou técnico-política) que não reifica o saber fazer, subordinando-o à direção do fazer. Os rumos e estratégias de ação são estabelecidos a partir da elucidação das tendências presentes no movimento da própria realidade, decifrando suas manifestações particulares no campo sobre o qual incide a ação profissional. Uma vez decifradas, essas tendências podem ser acionadas pela vontade política dos sujeitos, de modo a extrair estratégias de ação reconciliadas com a realidade objetiva, de maneira a preservar sua viabilidade, reduzindo assim a distância entre o desejável e o possível" (Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. (CFESS, 2009. O significado sócio histórico das transformações da sociedade contemporânea. IAMAMOTO, 2009, p.17). (Texto adaptado).

Tomando por base a reflexão da autora acerca do Serviço Social na contemporaneidade, infere-se que:

a) É fundamental a luta pela afirmação dos direitos de cidadania, que reconheça as necessidades e interesses dos sujeitos sociais, enquanto parte do processo de acumulação de forças em direção a uma forma de desenvolvimento social inclusiva para todos os indivíduos sociais.
b) É fundamental dar uma direção social que venha atender parte dos direitos de cidadania dos indivíduos que ainda são produtivos para o capital.
c) O trabalho do profissional deve ter uma direção inspirada em análises que naturalizam a vida social e traduzido numa visão fatalista da profissão.
d) Cabe ao profissional de Serviço Social aperfeiçoar formal e burocraticamente as tarefas que são atribuídas aos quadros profissionais pelos demandantes da profissão.
e) Cabe ao profissional privilegiar as intenções do sujeito profissional individual em detrimento da análise histórica do movimento do real, numa visão “heróica” e ingênua das possibilidades revolucionárias do exercício profissional.
6 -

A mediação é uma das categorias centrais da dialética que possui uma dupla dimensão: ontológica e reflexiva. Para Martinelli (1993) as mediações presentes no fazer profissional do Assistente Social são categorias instrumentais pelas quais se processa a operacionalização da ação profissional, é uma forma de objetivar a prática. Tomando por base essa reflexão infere-se que

a) as mediações são expressões dos instrumentais utilizados pelos profissionais ao intervir em determinada realidade social, quando necessário.
b) a mediação permite uma compreensão do real, mas não possibilita uma transformação.
c) as mediações realizadas pelo profissional possibilita o desocultamento do real, apenas quando necessário.
d) as mediações são expressas pelo conjunto de instrumentos, recursos, técnicas e estratégias que o profissional toma conhecimento para poder penetrar nas tramas da realidade como possibilidade de transformá-la.
e) a mediação é inerente a ação do profissional independente do arcabouço teórico-metodológico que dar sustentação a ação.
7 -

Existe no âmbito das políticas sociais uma limitação estrutural para universalização da Seguridade Social, principalmente o pilar da Previdência Social, uma vez que, o acesso à seguridade pela via do trabalho só pôde garantir uma proteção mais universalizada nos países que garantiram uma situação de pleno emprego, ou quase pleno emprego, o que ocorreu, principalmente nos países europeus, durante o chamado Estado de Bem- star social, entre o final da segunda Guerra Mundial e as anos de 1970. No entanto, os países que não dispuseram dessa realidade, sobretudo os de capitalismo periférico, como é caso do Brasil, sofreram e sofrem com essa limitação estrutural da universalização da Seguridade Social, principalmente aquela no âmbito da Previdência Social. Analisando a afirmativa, pode-se concluir que tal limitação ocorre em virtude da

a) presença de uma lógica produtivista que desconsidera as classes ricas.
b) seguridade Social ser classista e direcionada aos segmentos mais favorecidos socialmente.
c) presença de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, que afasta as pessoas do mercado de trabalho e os colocam na situação de dependência do benefício, que é vitalício.
d) presença de um sistema hibrido que mesmo que atenda a lógica do seguro social, ainda temos de modo universal o acesso a previdência social, via lógica social.
e) presença de um padrão de seguridade, fundado na lógica do seguro, que só universaliza direitos se universalizar, igualmente, o direito ao trabalho.
8 -

O atual Código de Ética Profissional do Assistente Social, em seu artigo 5º, trata dos deveres do assistente social em suas relações com os usuários. No caso das escolhas e decisões por parte do usuário que são contrárias aos valores e às crenças pessoais do profissional, a objetivação ética do compromisso com o usuário supõe

a) negação do atendimento, por ser direito do profissional o respeito a seus valores pessoais.
b) postura responsável e respeitosa em relação às escolhas do usuário dos serviços sociais.
c) atitude acolhedora e de convencimento ao usuário para que mude suas crenças, seus valores e suas escolhas.
d) realização do atendimento com restrições até que o usuário comprove mudança em suas atitudes e escolhas.
e) atitude diferenciada e acolhedora com os usuários que pensam deferente do profissional.
9 -

A escuta profissional qualificada é um procedimento técnico que possibilita ao assistente social o conhecimento das necessidades, demandas e potencialidades das famílias que buscam atendimento no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS. Nesse caso, o conhecimento das situações de vulnerabilidades e riscos pessoal e social bem como das potencialidades das famílias são elementos essenciais para

a) contribuir com as discussões acerca da organização do PAIF.
b) promover a integração dos serviços e das ações presentes no território.
c) subsidiar o processo de elaboração do plano de acompanhamento familiar.
d) fomentar a capacitação continuada dos profissionais que atuam no CRAS.
e) subsidiar as decisões que o profissional irá tomar em relação ao atendimento.
10 -

Segundo Oliveira (2006), o processo de planejamento é um processo de decisão política que depende de informações precisas, transparência, ética, temperança, aceitação de visões diferentes e vontade de negociar e buscar soluções conjuntamente que sejam aceitáveis para toda a sociedade e, principalmente para as partes envolvidas. Dito de outro modo, podemos afirmar que o planejamento permite,

a) uma intervenção profissional apenas se houver um problema a ser resolvido.
b) uma forma bastante racional de aplicar os recursos, sem considerar a realidade social.
c) uma intervenção profissional em uma determinada realidade social.
d) uma forma de fortalecer a política governamental e seus agentes.
e) uma forma de concentração e centralização do poder do governante, sem levar em consideração as necessidades da população.

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