Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
A pergunta que constitui o título do texto encontra sua resposta, conforme se posiciona o autor, no seguinte segmento:
a)
materiais organizados num espaço físico de modo a constituírem uma obra de arte (1º parágrafo). |
b)
os materiais eram, em si mesmos, insuficientes para significarem alguma coisa (2º parágrafo). |
c)
O grande músico, o grande escritor, o grande cineasta não precisam interpor-se entre a sonata, o romance ou o filme (3º parágrafo). |
d)
oportunidade para todos refletirmos sobre o sentido dinâmico de uma obra artística (3º parágrafo). |
e)
atingiu o nosso interesse e provocou o nosso prazer (3º parágrafo). |
Da posição assumida pelo autor do texto em relação às instalações e às obras de arte em geral, deduz-se sua convicção de que as obras de arte
a)
não favorecem debates ou reflexões, em vista da autossuficiência do sentido que exprimem de modo direto. |
b)
devem ser esclarecidas por aquele que lhes emprestou determinado sentido, ao criá-las com função estética. |
c)
desvendam-se por si mesmas, a menos que seu autor seja capaz de nos mostrar que seu sentido explica-se conforme sua intenção. |
d)
valem-se de uma força já presente em sua linguagem, o que não impede que venhamos a refletir e ponderar sobre elas. |
e)
dispensam qualquer explicação quando não se propõem a ser grandiosas, preferindo tirar partido de sua simplicidade. |
Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
a)
permanente ou temporário (1º parágrafo) = vitalício ou inabitual. |
b)
o faz com linguagem muito sofisticada (2º parágrafo) = cumpre-o com expressões rudimentares. |
c)
os materiais eram, em si mesmos, insuficientes (2º parágrafo) = os utensílios, vistos em si, estavam indisponíveis. |
d)
o sentido dinâmico de uma obra artística (3º parágrafo) = a presunção impulsiva de um artefato. |
e)
nada será mais forte do que a mobilização emocional (3º parágrafo) = nada superará a ativação dos sentimentos. |
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a) Partindo do caso específico das instalações, o autor nos leva a refletir sobre o que considera a força intrínseca de toda obra de arte.
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b) Se uma obra de arte vir acompanhada de uma explicação, é por que sua razão de ser principal já foi subestimada.
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c) Ainda que fosse necessário explicá-las, porquanto de algum mistério, toda obra de arte deveria ter alguma força já em si mesma.
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d) O fato de haverem explicações para obras artísticas provam que já não existiria nelas aquela força suficiente para dispensá-las.
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e) Tanto não necessitam de explicação, que as verdadeiras obras de arte podem-nos convencer sem outra força além da que lhes cabem.
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Há construção na voz passiva e adequada articulação entre os tempos verbais na frase:
a) Os que apreciarem as instalações, no futuro, talvez poderiam emprestar-lhes o sentido que hoje não parecem ter.
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b) Ao serem visitadas, as instalações costumam impressionar o público que se deixa levar pela significação que o próprio autor lhes atribui.
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c) Se fosse para levar a sério a materialidade das instalações, nenhuma delas necessita da justificativa a ser dada pelo criador.
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d) Nunca a linguagem das grandes obras de arte teria necessidade de alguma explicação que venha a se tornar indispensável.
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e) Por mais que nos esforcemos para perscrutar o sentido de uma instalação, este sempre dependeria das razões alegadas pelo autor.
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Transpondo-se para o discurso direto, em linguagem adequada, o segmento Disse-me o artista na exposição que aquela sua instalação deveria comover-nos mesmo sem a sua explicação, obtém-se a construção:
Disse-me o artista na exposição:
a) – Essa instalação minha deveria comover mesmo que vocês não a explicassem.
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b) – Eis uma instalação minha cuja comoção não necessita mesmo de sua explicação.
|
c) – Esta minha instalação deverá comovê-los mesmo que eu não a explique.
|
d) – Aquela instalação deveria comover vocês ainda que não a expliquem.
|
e) – Aquela minha instalação deve comover-lhes mesmo sem o que a explique.
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Atenção: Leia com atenção o texto seguinte para responder à questão. Trata-se de uma apresentação que faz o escritor José Castello a um livro que escreveu em homenagem ao cronista Rubem Braga.
Nesse texto de apresentação de seu livro, José Castello caracteriza o cronista Rubem Braga como um escritor para quem
a)
a fidedignidade aos fatos vividos deve ser a preocupação maior de quem escreve sobre as próprias experiências. |
b)
a capacidade de sonhar deve restringir-se ao mundo da imaginação, sem contato com as vivências da realidade. |
c)
os acontecimentos ganham sentido e interesse na medida em que sejam trabalhados pela força da imaginação. |
d)
os fatos dignos de representação literária são aqueles que marcam nossa vida por sua excepcionalidade. |
e)
as crônicas devem burilar a imaginação de modo a fazer o leitor se dar conta de que tudo é mero produto da fantasia. |
No contexto, a frase sem a capacidade de sonhar, os fatos não subsistem e se tornam pó deve ser entendida em apoio à iniciativa de José Castello de escrever um livro de modo a
a) tomar as crônicas de Rubem Braga como matéria para uma entrevista que só ocorreu na imaginação do autor.
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b) considerar as crônicas de Rubem Braga como modelos para escrever outras crônicas, igualmente poéticas e talentosas.
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c) inventar acontecimentos que ganham importância ao serem referidos à vida pessoal de Rubem Braga.
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d) criar um conjunto de crônicas que, pelos temas e estilo, pudessem ser atribuídas a Rubem Braga.
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e) refazer uma biografia de Rubem Braga, voltando-se para a imaginação e ignorando os fatos realmente vividos pelo cronista.
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Uma nova, clara e correta redação da frase A crônica foi, para ele, um gênero eminentemente confessional, e os fatos (...), sua matéria-prima poderá ser:
a) Para ele, por constituir um gênero com a iminência da confissão, a crônica encontrou nos fatos sua matéria-prima.
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b) A sua matéria-prima foram os fatos, mas valeu-se da crônica como um gênero sobretudo apropriado às confissões.
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c) Sendo um gênero próprio para as confissões, suas crônicas foram apoiadas na matéria-prima dos próprios fatos.
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d) O confessionalismo das crônicas, que adotou como gênero, as quais eram marcadas pelos fatos como base de sua matéria-prima.
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e) A matéria-prima dos fatos constituía-se no gênero de suas crônicas, onde estas eram caracterizadas pelo teor confessional.
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As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
a) Nunca ocorreram aos grandes cronistas, em seus textos, basearem-se tão somente nas experiências de fato vividas por eles.
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b) Devem haver mentiras montadas de forma tão convincente e elegante que são possíveis de soarem como se fossem verdades.
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c) Deve-se a um bom biógrafo as elucidações que cabem para se associarem uma obra aos acontecimentos de uma vida.
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d) Não é de se esperar que provenham de um cronista de jornal, de um discreto Rubem Braga, confissões como as que dele emergiam.
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e) A nenhum dos leitores de Rubem Braga conviriam julgar que a imaginação dos fatos pode ser mais forte do que a sua verdade imediata.
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