Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte - parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.
Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com
a)
a complexidade do tema, cuja importância pode até mesmo ser menosprezada por algum leitor preconceituoso, algum “leigo inteligente". |
b)
a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras. |
c)
as controvérsias envolvidas na discussão do tema, divididas entre referendar ou negar o fenômeno de uma cultura de massa que seja autêntica. |
d)
as controvérsias decorrentes de uma posição política extremada, pela qual se nega qualquer influência entre diferentes áreas da cultura. |
e)
as polêmicas que levantará, entre leitores leigos, uma linguagem fatalmente limitada pelo apuro de uma terminologia técnica. |
Considerando-se o contexto, deve-se entender que
a)
os dois casos de emprego das aspas (2º parágrafo) justificam-se pelo fato de buscar o autor a criação de um efeito de sentido altamente irônico. |
b)
o segmento resultados muito semelhantes (1º parágrafo) deixa ver que o autor está se referindo a pesquisas que ele já realizou, com conclusões taxativas. |
c)
o segmento tão claramente quanto o permitiu (2º parágrafo) ressalta a fatalidade de escrever um livro para leigos numa linguagem inevitavelmente imprópria. |
d)
a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3º parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior. |
e)
o pronome sublinhado no segmento continuar a tentá-lo (3º parágrafo) faz referência a “leigo inteligente", no início do período. |
Ao optar precisamente pelo nível de linguagem que adotou em seu livro, o autor manifesta a esperança de que
a) a supressão de qualquer terminologia técnica faça com que seu tema fique mais preciso para os responsáveis pelas publicações de massa.
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b) o “leitor comum” ou mesmo o “leigo inteligente” sejam capazes de compreender o rigor com que os termos técnicos foram multiplicadamente empregados.
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c) o uso incontornável de esporádicos termos especializados acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum.
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d) a adesão a uma terminologia altamente técnica redunde em algum benefício para os leitores mais afeitos às questões a serem analisadas.
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e) a profundidade de sua análise sociológica compense o esforço que o leitor haverá de fazer para absorver toda a terminologia técnica.
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O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
a)
As modificações da cultura popular (constituir) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart. |
b)
O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares. |
c)
A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter). |
d)
O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear) as linguagens. |
e)
Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa. |
Há construção na voz passiva e adequada correlação entre os tempos verbais na frase:
a) Resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação.
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b) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixe de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.
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c) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador terá encontrado resultados semelhantes.
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d) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, seria possível chegar a resultados não muito diferentes destes.
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e) Por haver-se dedicado sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi conclusivo.
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Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum.
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b) O autor considera haver um fosso entre a linguagem especialista e a comum, conquanto não confundam-se quando se busca especificá-las.
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c) O fato de haver a linguagem dos peritos e a linguagem dos leigos acabam por produzir um atrito de competências e interferindo nas conclusões das pesquisas.
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d) Não há razão para se adotar uma linguagem excessivamente técnica, se o interesse maior de uma pesquisa for o de atingir os leigos nela interessados.
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e) O fato de se empregar termos abusivamente especializados implica em afastar de uma pesquisa aqueles que, por outro lado, lhe pudessem melhor aproveitar.
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Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.
A advertência de Hobsbawm, indicada para o fragmento citado, seria a de que
a)
as experiências valorizadas apenas em seu próprio presente, visto como perpétuo, acabam por desconsiderar todo e qualquer sentido do passado. |
b)
os historiadores devem reconhecer que sua importância é diretamente proporcional à importância que se dê ao tempo das experiências contemporâneas. |
c)
o passado público, com seu conjunto de experiências, só terá sentido caso seja compreendida a interpretação que lhes deram os antigos historiadores. |
d)
os jovens do final do século XX perderam sua relação orgânica com os tempos passados em razão do descrédito em que caíram os historiadores da época. |
e)
as experiências pessoais só alcançam algum sentido quando o historiador, em função de seu ofício, vincula-as às experiências de um passado mais remoto. |
Considerando-se o contexto e a construção do texto, observa-se que
a)
a expressão como também sua equipara a experiência de Hobsbawm à dos jovens do final do século. |
b)
a objetividade de um historiador não exclui toda e qualquer valoração subjetiva, como no caso do emprego do adjetivo lúgubres, aplicado a fenômenos. |
c)
os travessões empregados no fragmento citado têm por função enfatizar uma contradição nos argumentos levantados pelo próprio autor. |
d)
o termo Longevo, no início de um período do primeiro parágrafo, deve ser entendido como equivalente a Para ter vida longa. |
e)
o elemento Por isso, iniciando o período final do fragmento, refere-se à perda de importância sofrida pelos historiadores contemporâneos. |
No segmento Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, o segmento sublinhado pode ser substituído com correção e coerência por
a) de cuja missão propõe-se a lembrar o que é esquecido.
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b) em cujo mister consta o de lembrar o esquecido.
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c) que têm por propósito reavivar o que é esquecido.
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d) de quem o papel é rever o passado esquecido.
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e) a cuja responsabilidade está em lembrar o esquecido.
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Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:
a) Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno talvez não pudesse com a mesma autoridade, dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou como Era dos extremos.
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b) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.
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c) Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse - com a mesma autoridade - dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou: como Era dos extremos.
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d) Tivesse vivido, muito menos, Eric Hobsbawm - esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou - como Era dos extremos.
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e) Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm - esse grande historiador moderno - talvez não pudesse com, a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico que batizou como Era dos extremos.
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