1 O homem, como ser histórico, é o construtor da
sociedade e o responsável pelo rumo que ela venha a tomar.
Tornamo-nos seres humanos na dialética mesma da
4 hominização, ao produzirmos e transformarmos
coletivamente a cultura e nos construirmos como sujeitos.
A nossa cultura atual, eivada de violências físicas e
7 simbólicas, tem levado os seres humanos à massificação, à
desumanização e à autodestruição. Fazendo frente a essa
crise, a Cultura da Paz surge como uma proposta da ONU
10 que tem por objetivo conscientizar a todos — governos e
sociedades civis — para que se unam em busca da superação
da falência do nosso paradigma atual, conclamando para a
13 construção de um novo modelo substitutivo, assentado em
ações, valores e princípios calcados em uma nova ética
social, no respeito à diversidade cultural e na diminuição das
16 desigualdades e injustiças.
Editorial. Revista da Faculdade de Educação do Estado da Bahia. Ano 10, n.º 14, jan./jun., 2001 (com adaptações).
Julgue o(s) item(ns) seguinte(s), acerca do texto acima.
O aposto “como ser histórico” (L.1) esclarece ou justifica as razões das características de homem que o período sintático apresenta a seguir.
Certa. |
Errada. |
A idéia de hipótese que o emprego de “venha” (L.2) confere ao texto pode ser alternativamente expressa por porventura vem, sem prejuízo da argumentatividade e da correção gramatical do texto.
Certa. |
Errada. |
Preservam-se a correção gramatical e a coerência do texto ao se substituir o aposto “eivada (...) simbólicas” (L.6-7) pela seguinte oração subordinada: de que foi infectada por violências físicas e simbólicas.
Certa. |
Errada. |
A inserção de uma vírgula logo depois de “ONU” (L.9) respeitaria as regras gramaticais, mas provocaria ambiguidade de interpretação sobre quem teria “por objetivo conscientizar” (L.10).
Certa. |
Errada. |
As expressões “paradigma atual” (L.12) e “novo modelo” (L.13) correspondem a duas possibilidades diferentes de éticas sociais: a primeira leva à desumanização e à autodestruição; a segunda busca a superação da violência pela paz.
Certa. |
Errada. |
1 A polêmica sobre o porte de armas pela população
não tem consenso nem mesmo dentro da esfera jurídica, na
qual há vários entendimentos como: “o cidadão tem direito
4 a reagir em legítima defesa e não pode ter cerceado seu
acesso aos instrumentos de defesa”, ou “a utilização da força
é direito exclusivo do Estado”ou “o armamento da população
7 mostra que o Estado é incapaz de garantir a segurança
pública”. Independente de quão caloroso seja o debate, as
estatísticas estão corretas: mais armas potencializam a
10 ocorrência de crimes, sobretudo em um ambiente em que
essas sejam obtidas por meios clandestinos. A partir daí,
qualquer fato corriqueiro pode tornar-se letal. O porte de
13 arma pelo cidadão pode dar uma falsa sensação de
segurança, mas na realidade é o caminho mais curto para os
registros de assaltos com morte de seu portador.
Internet: <http://www.serasa.com.br/guiacontraviolencia>. Acesso em 28/9/2004 (com adaptações).
A respeito do texto I, julgue os itens a seguir.
Na linha 1, o emprego da preposição por, que rege “população”, estabelece a relação entre “porte” e “população”.
Certa. |
Errada. |
A retirada da expressão “nem mesmo” (L.2) preservaria a coerência e a correção gramatical do texto, mas enfraqueceria o argumento que mostra a fragilidade do consenso.
Certa. |
Errada. |
No período de que faz parte, o termo “Independente” (L.8) exerce a função de adjetivo e está no singular porque se refere a “debate” (L.8).
Certa. |
Errada. |
O emprego das aspas indica vozes que representam opiniões paradigmáticas a respeito do porte de armas.
Certa. |
Errada. |
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