Ao elaborar sua crítica, o autor do texto destacou a relação de sentido entre os adjetivos femininos: velha e boa, os quais projetam uma apreciação positiva à palavra lâmpada. Nesse fluxo de adjetivações, ao finalizar seu texto, faz referência à palavra "melhor", um adjetivo em seu grau de comparação de superioridade. Sendo assim, dentre as alternativas a seguir, assinale a opção em que a palavra em destaque recebe a mesma classificação:
a) Dirceu é meu MELHOR amigo.
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b) O MELHOR sempre vence.
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c) Preciso estudar MELHOR.
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d) Estudou muito e levou a MELHOR.
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e) Este quadro fica MELHOR aqui.
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A autora do texto admite, nas primeiras linhas de sua análise, que "Criadas pelos humanos, as palavras são suscetíveis ao tempo, como os humanos. Algumas mudam de significado, outras vão desbotando aos poucos, e há as que morrem na inanição do silêncio." A comparação estabelecida pela autora indica que:
a) as palavras, como os seres humanos, sofrem as impressões do próprio sentido e modificam os significados do tempo.
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b) as palavras, como os seres humanos, redimensionam os sentidos da existência e se mantém vivas ao longo do tempo, porque não sofrem influências de significados, mas de significantes.
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c) as palavras, como os seres humanos, sofrem as impressões de seu tempo, modificam-se, seguem tendências.
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d) as palavras, como os seres humanos, morrem lentamente por sua perenidade diante das impressões temporais e se modificam de acordo com as tendências de cada época.
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e) as palavras, como os seres humanos, simplificam as fases da vida e sofrem as impressões dos sentidos que se estabelecem no contexto social, além de caírem em desuso e morrerem lentamente.
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A classe gramatical a que pertence a palavra destacada em "Criadas pelos homens, palavras são do humano. Intriga sejam justamente as que dizem o mais humano do humano a perderem o sentido ou morrerem. OU será que estamos perdendo o prazer da convivência? [...]” é:
a) conjunção.
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b) interjeição.
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c) preposição.
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d) adjetivo.
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e) advérbio.
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O texto convida-nos a refletir acerca do sentido das palavras, sobretudo, no contexto social. Explora-se constantemente o sentido da palavra, a figuração de linguagem, a relação semântica dos vocábulos. Entretanto, fenômenos de base morfológica, como os processos de formação das palavras, não são apontados pela autora. Para isso, tomemos como objeto as palavras "PUXA-SACO" e "PÉ-NO-SACO", utilizadas no texto. Nesse sentido, marque a alternativa que corresponde, respectivamente, ao processo de formação das palavras destacadas:
a) derivação parassintética e composição por justaposição
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b) composição por justaposição e composição por justaposição
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c) hibridismo e derivação parassintética
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d) derivação regressiva e composição por aglutinação
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e) composição por aglutinação e composição por aglutinação
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Na oração "O agito DAS PALAVRAS traduz as mudanças do mundo [...].", a função sintática do termo destacado é:
a) complemento nominal.
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b) objeto direto.
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c) objeto indireto.
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d) aposto.
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e) adjunto adnominal.
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No fragmento "Cabe indagar: que sociedade é essa QUE SEPULTA O CAVALHEIR ISMO, A DELICADEZA, A CORDIALIDADE E A COMPAIXÃO [ .. . ]", em relação à forma pronominal ESSA, a sequência em destaque apresenta valor de:
a) reformulação.
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b) generalização.
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c) gradação.
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d) caracterização.
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e) explicação.
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No poema de Manuel Bandeira, observa-se a presença de uma figura de linguagem recorrente em sua poética: a metáfora, uma vez que a estrela pode sugerir o inalcançável ou inatingível. Bandeira explora um universo melancólico em seu poema e, por meio de recursos expressivos, dá voz à estrela nos últimos versos, configurando, assim, a utilização de mais uma figura de linguagem, a que se denomina:
a) Prosopopeia.
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b) Metonímia.
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c) Hipérbole.
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d) Eufemismo.
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e) Antítese.
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Assinale a alternativa que contém um verbo cujo valor semântico é equivalente ao apresentado pela forma verbal destacada na oração "Por que tão alto LUZIA?":
a) Prefulgurar.
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b) Conteinar.
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c) Eclipsar.
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d) Oscilar.
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e) Preitejar.
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Quanto às variantes linguísticas presentes nas orações a seguir, assinale a alternativa em que a norma-padrão da língua portuguesa é rigorosamente obedecida.
a) Hoje fazem dez anos que conheci Dirceu.
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b) Cada um de nós falamos a verdade ao professor.
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c) Os Estados Unidos mobilizam a economia mundial.
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d) Os Estados Unidos prioriza a educação.
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e) Deve existir muitas maneiras de conquistar um grande amor.
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Texto 04
Talvez sendo rigorosa, creio que nas escolhas importantes revelamos o que pensamos merecer. Casamento, trabalho, prazer, estilo de vida, nos cuidados ou nos descuidos - não importa. Mas a família, esse chão sobre o qual caminhamos por toda a vida, seja ele esburacado ou plano, ensolarado ou sombrio, não é uma escolha nossa. Porque lhe atribuo uma importância tão grande, para o bem e para o mal, ela tem sido tema recorrente de meu trabalho, em livros, artigos e palestras.
Pela família, com a qual eventualmente nem gostaríamos de conviver, somos parcialmente moldados, condenados ou salvos. Ela nos lega as memórias ternas, o necessário otimismo, a segurança - ou a baixa autoestima e os processos destrutivos. Esse pequeno território é nosso campo de treinamento como seres humanos. Misto de amor e conflito, ela é que nos dá os verdadeiros amigos e os melhores amores.
Para saber o que seria uma família positiva (não gosto do termo "normal"), deixemos de lado os estereótipos da mãe vitimizada, geradora de culpas e raiva; do pai provedor, destinado a trabalhar pelo sustento da família, sem espaço para ter, ele próprio, carinho e escuta; e dos filhos sempre talentosos e amorosos com seus pais. A boa família, na verdade, é aquela que, até quando não nos compreende, quando desaprova alguma escolha nossa, mesmo ASSIM nos faz sentir aceitos e respeitados. É onde sempre somos queridos e onde sempre temos lugar.
LUFT, Lya. Família: como fazer. Veja, São Paulo, n.44,
p.25, 3 nov. 2004. Artigo de Opinião.
Sobre o uso do operador argumentativo MAS, no primeiro parágrafo do texto, é correto afirmar que o conecto r provoca:
a) incoerência argumentativa, já que se confirma o fato de ser a família o resultado do que pensamos merecer.
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b) ruptura da linearidade do texto, por introduzir a ideia de que, embora as nossas escolhas revelem o que pensamos merecer, a família não é uma instituição moldada de acordo com a nossa vontade.
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c) consistência textual, tendo em vista a fundamentação dos argumentos apresentados nos períodos anteriores, por meio de exemplificação.
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d) dialética, uma vez que dialoga com outras possibilidades de tratamento temático, como a confirmação, por meio de exemplos, de que a família é uma instituição baseada na escolha de cada um, como fora apresentado nos primeiros parágrafos.
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e) desvio argumentativo, embora o texto interrompa a sequência para realçar outros aspectos relacionados ao tema, como os conceitos de família citados nos dois últimos parágrafos.
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