Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
O texto tem caráter
a) literário, o que se justifica pelo discurso ficcional, e representa de modo estereotipado e cômico alguns personagens à margem dos registros históricos oficiais.
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b) documental, embora não exclua certa subjetividade, e chama a atenção para a importância de pessoas comuns na construção da identidade amazonense.
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c) confessional, visto que tem como ponto de partida a experiência de vida da autora, e destaca a trajetória de homens comuns que ganharam notabilidade com o tempo.
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d) jornalístico, haja vista ater-se a fatos da esfera pública, e objetiva informar os leitores sobre como Manaus se construiu a partir do trabalho escravo.
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e) didático, por divulgar informações de maneira categórica e impessoal, e assume um tom apelativo ao apresentar figuras públicas de prestígio como pessoas do povo.
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Uma das críticas expressas no texto recai sobre
a) a falta de fiscalização dos navios de escravos que chegaram ao Brasil após a lei de 1831.
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b) o fato de os brasileiros desconhecerem a importância de Apolinária para a emancipação dos escravos.
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c) o tratamento degradante dado aos africanos em seu trajeto até os portos brasileiros no século XIX.
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d) a maneira como historiadores negligenciaram a participação africana na sociedade amazonense.
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e) o modo subserviente como escravos recém-libertos se relacionavam com seus antigos senhores.
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A grafia de história, em minúscula no penúltimo parágrafo, e a de História, iniciada por maiúscula no último parágrafo, enfatizam a distinção estabelecida entre os dois usos do vocábulo, empregado, respectivamente, com os sentidos de
a) particularidade e coletividade.
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b) invenção e fato.
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c) certeza e dúvida.
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d) universalidade e individualidade.
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e) emoção e razão.
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A autora explicita uma conjectura na seguinte passagem do texto:
a)
Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. (2º parágrafo) |
b)
Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas. (2º parágrafo) |
c)
Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. (4º parágrafo) |
d)
Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. (3º parágrafo) |
e)
O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4º parágrafo) |
O comentário que interpreta adequadamente o vocábulo destacado, em seu contexto, está em:
a)
Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. (1º parágrafo) – refere-se a um número reservado de historiadores, público-alvo do texto, a quem a autora se reporta com formalidade e deferência. |
b)
[...] deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. (2º parágrafo) – refere-se aos senhores de escravos e expressa ideia de posse. |
c)
Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. (4º parágrafo) – refere-se a um sujeito indeterminado, que não se pode deduzir da leitura do texto. |
d)
O diretor dos Educandos [...] a demitiu do cargo [...]. (4º parágrafo) – refere-se a Apolinária e indica que ela sofre a ação do verbo demitir. |
e)
[...] iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. (5º parágrafo) – refere-se a cidade e poderia ser substituído por a qual. |
Considere a relação de sentido estabelecida entre as seguintes informações do quarto parágrafo:
1. Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.
2. A tranquilidade durou pouco.
3. O diretor dos Educandos a demitiu do cargo.
4. Menos de 3 meses depois, Apolinária estava de volta ao trabalho nas obras públicas.
Sem prejuízo da mensagem, os conectivos que estabelecem coesão entre as frases, na ordem dada, são:
a) todavia − pois − e
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b) porque − e − contudo
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c) portanto − contudo − então
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d) porque − portanto − porém
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e) então − todavia − porque
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O acréscimo de uma vírgula mantém a passagem do texto reescrita de acordo com a norma-padrão em:
a) A história de Apolinária, nos ajuda a colocar problemas novos [...]
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b) Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque, ela desapareceu da documentação [...]
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c) [...] a olaria foi fechada para se transformar, em uma nova escola: os Educandos Artífices.
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d) Seres humanos verdadeiros, que fazem a História, acontecer todos os dias.
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e) A rotina na Olaria era dura, e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.
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[...] eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. (2º parágrafo)
A expressão destacada pode ser antecedida – sem prejuízo do sentido, da coesão e da correção gramatical – por
a) alcançarem à.
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b) fizerem juz a.
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c) que ocorresse.
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d) lhe sucederem.
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e) que os fosse concedido.
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As regras da concordância padrão estão plenamente respeitadas na frase:
a) Os africanos livres eram responsáveis pela fabricação de telhas, potes, tijolos, enfim, tudo que eram produzidos na olaria.
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b) De origem cabinda, Apolinária tinha 24 anos quando chegou ao Brasil, acompanhado de outros africanos livres.
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c) A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855.
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d) O registro escrito da vida de muitos desses trabalhadores se perderam, mas a contribuição deles para a história do Brasil é indelével.
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e) Ainda que reste muitas zonas de silêncio, já se percebe esforços no sentido de evidenciar a importância dessas pessoas.
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Uma frase redigida com clareza e em conformidade com a norma-padrão da língua é:
a) A teoria do caos, que alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia que não pode-se fazer previsão meteorológica a longo prazo.
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b) A composição das estrelas já não trata-se de um mistério para o homem comum, mas no início do século XIX era um conhecimento inacessível mesmo aqueles cientistas mais dedicados.
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c) Em 1900, lorde Kelvin, cientista respeitabilissimo à época, chegou a alegar de que não haveria mais nada novo à ser produzido pela física, com exceção de medidas mais precisas.
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d) As limitações do conhecimento humano que continuamente os cientistas estão expostos são, ao mesmo tempo, entrave e estimulo para que eles possam dar continuidade em seus estudos.
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e) Marcus du Sautoy, cujo livro ainda não foi traduzido para o português, demonstra estar consciente de que toca em questões complexas ao discorrer sobre os limites do conhecimento humano.
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