O argumento de que se vale o autor do texto para aproximar a ciência e o mercado está no fato de que ambos
a) baseiam-se na impessoalidade dos valores, sustentando-se por uma lógica e por um funcionamento que lhes são inteiramente próprios.
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b) são realizações essenciais de liberdade e de civilização, com a ressalva de que não estabelecem por si mesmas os valores e as metas que cabe aos homens escolher.
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c) visam ao aperfeiçoamento da civilização, fornecendo aos homens padrões que lhes servem de balizas em sua caminhada histórica.
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d) funcionam numa relação de influência mútua, pois ambos se condicionam e se tornam indispensáveis como parceiros no rumo do aperfeiçoamento social.
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e) constituem metas libertárias e democráticas, desde que o homem aprimore a ciência e a tecnologia de modo a aplicá-las ao mercado e ao campo das escolhas humanas.
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A analogia entre a gramática e o mercado, feita pelo autor ao final do texto, baseia-se na consideração de que
a) as trocas regradas pela primeira, que estipulam o sentido da linguagem, são semelhantes às que dão sentido ético ao mercado.
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b) a linguagem de que nos valemos está carregada dos valores que devemos levar em conta para qualificar o sentido que o mercado deve ter.
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c) ambos os elementos constituem uma linguagem objetiva, pela qual nós devemos nos guiar para estabelecer com clareza o sentido de nossas escolhas.
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d) as regras de funcionamento estabelecidas nessas duas instâncias não predeterminam por si mesmas a significação daquilo que produzem.
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e) as normas que disciplinam o uso da linguagem e o objetivo do mercado constituem uma espécie de gramática que determina o sentido de uma e de outro.
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Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
a)
figuram, sem o menor favor (1° parágrafo) = reportam, seja lá como for. |
b)
foram apenas o prelúdio singelo (1° parágrafo) = não foram mais do que uma intervenção amena. |
c)
liberdade balizada por padrões (2° parágrafo) = autonomia intensificada por modelos. |
d)
jamais aplacará a nossa fome de sentido (2° parágrafo) = nunca sorverá nosso intuito significativo. |
e)
não determina o valor das mensagens (2° parágrafo) = não prescreve o sentido das comunicações. |
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a) Tão importante quanto a Revolução Científica como a Industrial constituem a ciência e o mercado, nos quais domínios o homem vem se afirmando há três séculos.
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b) Caso não hajam espaços de liberdade para ambos, a ciência e o mercado não deixarão de alcançar os altos objetivos a que se destina no empenho que fazem pela civilização.
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c) O fato de que o mercado e a ciência constituem avanços libertários para a humanidade não elimina o dever que temos de estabelecer as melhores escolhas nas operações de ambos.
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d) Mesmo que confiemos no inestimável funcionamento do mercado e da ciência nem por isso estamos desprovidos de que se escolha para ambos as melhores opções de valor.
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e) Talvez se possam ver o mercado e a ciência como instrumentos técnicos pelos quais nos habilitam a atingir metas de uma civilização em cujo melhor caminho não devemos nos afastar.
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Ocorre emprego de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na frase:
a) Veem-se a ciência e o mercado como expressões de uma liberdade que sempre devem os homens estipular qual seja e arbitrar como precisa funcionar.
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b) Ele se considera um bom cientista, mas nem por isso julga que quaisquer empregos de suas experiências estejam isentas de uma justa apreciação ética.
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c) Não é papel do gramático definir o sentido de uma frase, mas tão somente reconhecer as operações linguísticas que se torne admissível na construção dela.
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d) Por mais que pareçam imediatamente produtivos, aos avanços da ciência e ao aperfeiçoamento do mercado devem corresponder rigor similar em sua avaliação ética.
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e) É possível que nem todos julguem igualmente importantes o significado das contribuições que a ciência e o mercado vem dando para o nosso avanço civilizatório.
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Atente para estas três orações:
A ciência e o mercado são altas realizações humanas.
A ciência e o mercado não constituem uma ética por si mesmos.
O homem decide a ética da ciência e do mercado.
Ao se integrarem as orações acima num período único, a redação estará coerente e correta no seguinte caso:
a) Ainda que sejam altas realizações humanas, o sentido ético que o homem decide para a ciência e o mercado não valem por si mesmos.
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b) Ao decidir qual é o sentido ético que deve manter a ciência e o mercado, o homem vê que essas altas realizações não prescindem do mesmo.
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c) Altas realizações humanas, a ciência e o mercado, não tendo em si mesmos um sentido ético, requerem que os homens decidam qual deva ser esse sentido.
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d) A ciência e o mercado, constituem realizações humanas das mais altas, tanto assim que pedem que lhes seja decidido o valor ético que devem possuir.
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e) Não tendo uma ética em si mesmas, a ciência e o mercado levam o homem a decidir-se qual valor devam ter, para serem ambas tão altas realizações humanas.
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Para bem compreender o ditado chinês referido no texto, deve-se associar ao
a) gato o esforço necessário para se compor uma narrativa atribulada, capaz de espelhar a inteira complexidade de uma vida.
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b) cachorro o movimento premeditado de palavras meditadas longamente que atingem seu objetivo num único lance ardiloso, na convicção de atingir o alvo.
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c) gato o aprofundamento característico de palavras que tanto nascem da interioridade do sujeito como se mostram aptas à ação súbita.
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d) cachorro a orientação das expressões verbais mais contraditórias, armadas para figurarem as oscilações próprias da subjetividade dramática.
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e) cachorro e ao gato as características complementares, que também ocorrem com um romance e com um poema, expressões da mesma personalidade.
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A frase O gato encarna uma subjetividade lírica que reitera o ditado chinês encontra outra redação, igualmente correta e coerente com o sentido original, no seguinte caso:
a) A poesia subjetiva, que o gato elabora vai de encontro ao que repete o ditado chinês.
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b) No ditado chinês, confirma-se o mistério que o gato costuma refutar.
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c) Alude-se no provérbio chinês, que cabe ao gato confirmar sua indisposição íntima.
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d) A subjetividade poética incorporada pelo gato confirma a máxima chinesa.
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e) O ditame chinês é reiterado pelo gato onde este fortalece a poesia lírica.
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Está correto o emprego do segmento sublinhado na seguinte frase:
a)
Opõe-se as manifestações de segurança do gato a indecisão do cachorro. |
b)
Os cachorros são acometidos àquelas carências que são também nossas. |
c)
É graças aquele ensimesmamento em que lhes é característico que faz os gatos admirados. |
d)
O autocontrole dos gatos é um traço forte do qual devemos nos render. |
e)
Àquela insegurança típica dos cães contrapõe-se a soberania íntima dos gatos. |
Há adequada correlação entre os tempos verbais e pleno atendimento às normas de concordância na frase:
a) Houvesse no gato e no cachorro outros atributos característicos desses animais, não seria aceitável a analogia que faz o ditado chinês entre eles e os gêneros literários.
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b) Caso não se compreenda bem as distinções entre prosa e poesia, não seria fácil distinguir entre as alusões que o ditado chinês faz ao comportamento do gato e do cachorro.
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c) As atribuições em que se empenham o ditado chinês para distinguir entre cachorro e gato dificilmente fossem compreensíveis sem a consciência do que seja as artes da poesia e da prosa.
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d) Se o cachorro encarnasse alguns dos atributos da poesia e o gato alguns da prosa, o ditado chinês poderá ser contestado quanto às analogias que promovem.
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e) À medida que fôssemos observando o comportamento do cachorro e do gato, seremos levados a concordar com o que se asseguram nas palavras do ditado chinês.
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