Colisão entre caminhão e carro deixa 4 mortos em Pernambuco.
Uma colisão, na qual um caminhão foi de encontro a um carro, deixou 4 pessoas mortas e 2 feridas na noite desta terça-feira na cidade de Salgueiro, a 530km do Recife, no sertão de Pernambuco. Entre as vítimas fatais, estavam engenheiros responsáveis pela construção da Ferrovia Transnordestina.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, o caminhão com placa do Rio Grande do Norte, o qual a Polícia recolheu ao depósito, colidiu com o carro, um veículo Gol, com placa do Ceará. Dos 4 ocupantes do Gol, 3 morreram. Entre eles estavam engenheiros responsáveis pela construção da Ferrovia Transnordestina. O motorista do caminhão também morreu no local do acidente. Ao Hospital Regional de Salgueiro as vítimas do referido acidente foram levadas.
Ana Lima Freitas – Texto adaptado. <http://noticias.terra.com.br/transito/interna> acesso em 26 ago. 2009.
Do texto I, considere apenas o trecho:
“...o caminhão com placa do Rio Grande do Norte, o qual a Polícia recolheu ao depósito, colidiu com o carro”. Em relação ao termo “o qual”.
é correto afirmar que:
a)
promove a coerência textual apontando o termo que o precede, sendo portanto catafórico. |
b)
é tido como sujeito da frase, uma vez que substitui tal termo. |
c)
pode ser substituído por “cuja” sem comprometer a coesão textual. |
d)
é pronome relativo e pertence à segunda oração do período destacado. |
e)
é pronome relativo, portanto, não poderia referir-se a um substantivo. |
Em relação à manutenção da coesão e coerência do trecho
“Ao Hospital Regional de Salgueiro as vítimas do referido acidente foram levadas”.
pode-se afirmar que:
a)
há manutenção da coesão e coerência textuais desfavorecidas pelo emprego da voz passiva. |
b)
é sujeito paciente o termo “as vítimas”, como comprova a concordância de “serem levadas”. |
c)
realizando os ajustes necessários, a expressão “foram levadas” seria erroneamente substituída por levaram-se. |
d)
há inversão da ordem direta da oração, ocasionando incoerência textual e ambiguidade. |
e)
é incoerência textual alocar adjunto adverbial no início do período construído na voz passiva. |
Reescrevendo-se trechos do texto I, indicados entre parênteses, há correção ortográfica no item:
a)
"Uma colisão,..., há 530km do Recife."(linhas 1 e 2). |
b)
“O motorista do caminhão também falesceu no local do acidente” (linhas 6 e 7). |
c)
“...um caminhão foi de encontro a um veículo...”(linha 1) . |
d)
"Entre eles estavam proficionais responsáveis" |
e)
"Segundo relatorios da Polícia Rodoviária Federal" (linha 4) |
Observe o trecho de “O Cortiço”, de Aluísio de Azevedo:
“Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, [...]. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo.”
Seu autor utiliza o seguinte recurso estilístico:
a)
eufemismo. |
b)
gradação. |
c)
comparação. |
d)
antítese. |
e)
personificação. |
No afã de manter a elegância textual e a correção na utilização dos tempos e ortografia verbais, policial em rodovia diz a um companheiro de trabalho:
“Na rodovia, ...... com ...................... e agilidade quando ........ pessoas que necessitem de seu auxílio”.
O item que completará adequadamente o período selecionado é:
a)
haja, descrição, ver. |
b)
aja, descrição, vir. |
c)
haja, discrição, ver. |
d)
aja, discrição, vir. |
e)
aja, discreção, ver. |
Se quase sempre é difícil fazer uma autoavaliação, é impossível adivinhar o estado de espírito do motorista ao lado. Assim, uma atitude preventiva - e, por que não, defensiva - é a melhor maneira de não se envolver em situações de violência. O psiquiatra forense Everardo Furtado de Oliveira afirma que é possível prevenir uma briga, evitando, por exemplo, contato de olhos com o condutor agressivo, não fazer ou revidar gestos obscenos, não ficar na cola de ninguém e não bloquear a mão esquerda, por exemplo. Medalhista olímpico em 1992, o judoca Rogério Sampaio não pensa muito diferente: “Respire fundo, tenha consciência de que não vale a pena brigar e, principalmente, pense em sua família”. Com o objetivo de entender o comportamento do motorista e do pedestre capixaba e desenvolver ações para melhorar o tráfego, o Detran do Espírito Santo entrevistou quase 400 motoristas. A pesquisa, coordenada pelo antropólogo Roberto DaMatta, mostrou que desprezo às regras, agressividade e despreparo são características dos motoristas entrevistados. “O que o condutor pensa quando está dentro do carro é que a ele é dado o direito de ser imprudente de vez em quando. Para os nossos erros, procuramos muitas desculpas. Aquele que cumpre a lei é visto como alguém em uma posição inferior, um fraco”, diz Luciene Becacici, diretora-geral do órgão. Em Brasília (DF), a tese de doutorado sobre o trânsito da cidade defendida pela psicóloga Cláudia Aline Soares Monteiro envolveu uma pesquisa com 923 motoristas. “Dos entrevistados, 84% afirmaram sentir raiva enquanto dirigem. Pessoas que tinham mais tempo de habilitação e dirigiam com maior frequência cometiam mais erros e eram mais agressivas”, diz Cláudia. Segundo o trabalho, quanto maior o nível de escolaridade da mulher, mais ela se irrita no tráfego. A situação é inversa para o sexo masculino. Além disso, os que mais cometem infrações são jovens com idade entre 18 e 27 anos, solteiros e sem filhos. A situação que mais deixa os homens nervosos é ter avanço impedido do veículo. Já as mulheres se irritam com direção agressiva por parte de outros motoristas. [...] O trânsito é um ambiente de interação social como qualquer outro. “O carro é um ambiente particular, mas é preciso seguir regras, treinar o autocontrole e planejar os deslocamentos. É um local em que é preciso agir com civilidade e consciência”, diz a hoje doutora em trânsito Cláudia Monteiro. Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, o carro não é o escudo protetor que se supõe. Exercitar a paciência e o autocontrole não faz parte do currículo das autoescolas, mas são práticas cada vez mais necessárias à sobrevivência no trânsito.
Internet: http://quatrorodas.abril.uol.com.br/reportagens/conteudo_288447.shtml. Acesso em 29/8/2009, com adaptações.
Assinale a alternativa em que a reescritura do trecho “Dos entrevistados, 84% afirmaram sentir raiva enquanto dirigem. Pessoas que tinham mais tempo de habilitação e dirigiam com maior frequência cometiam mais erros e eram mais agressivas’, diz Cláudia.” Mantém a correção gramatical e não compromete o sentido original:
a)
A maioria dos entrevistados afirmou que sente raiva enquanto dirige. Pessoas mais experientes na condução de veículos automotivos cometem mais erros e são mais agressivas. |
b)
84% dos entrevistados afirmou que sentem raiva enquanto dirigem. Pessoas, que tinham mais tempo de habilitação e dirigiam com maior frequência, cometiam mais erros e eram mais agressivas. |
c)
Dos entrevistados, 84% afirmou que sentem raiva enquanto dirigem. Pessoas que tinham mais tempo de habilitação e dirigiam com mais frequência cometiam mais erros e eram mais agressivas. |
d)
Dos entrevistados, 84% afirmou que sente raiva enquanto dirige. Pessoas com mais tempo de habilitação e que dirigiam com mais frequência, cometiam mais erros e eram mais agressivas. |
e)
A maior parte dos entrevistados afirmou que sente raiva enquanto dirigem. Pessoas que dirigiam com mais tempo de habilitação frequentemente cometiam mais erros. |
No trecho “O psiquiatra forense Everardo Furtado de Oliveira afirma que é possível prevenir uma briga, evitando, por exemplo, contato de olhos com o condutor agressivo", verifica-se o emprego do infinitivo verbal, cujo papel gramatical é:
a)
indicar tempo futuro hipotético. |
b)
condensar a estrutura de sua oração. |
c)
caracterizar a opinião do psiquiatra. |
d)
reforçar o caráter atemporal da condução agressiva. |
e)
manter a clareza e originalidade. |
Assinale a alternativa em que se encontra o mesmo recurso de linguagem empregado em “o carro não é o escudo protetor que se supõe”:
a)
O Brasil quer ver o alto índice de acidentes de trânsito diminuir. |
b)
Prevaleceu no caso a sua vontade de ferro. |
c)
Precisamos proteger as árvores e os rios. |
d)
As folhas finas fazem felizes os homens. |
e)
Tudo que sei é que nada sei. |
"Quando você me ouvir cantar,
Venha, não creia, eu não corro perigo".
A canção de Caetano Veloso emprega uma estrutura sintática que combina os verbos "ouvir" e "cantar" com o pronome "me". Quanto a essas palavras, é correto afirmar que:
a)
os verbos "ouvir" e "cantar" formam uma locução verbal vinculada ao pronome "me". |
b)
apenas o verbo "cantar" é transitivo direto, sendo "me" o objeto direto. |
c)
o pronome oblíquo ocupa uma posição de ênclise ao verbo "ouvir". |
d)
apenas o verbo "ouvir" é intransitivo, sendo "me" uma palavra expletiva. |
e)
o pronome "me" se relaciona gramaticalmente com "cantar" e com "ouvir". |
No português brasileiro, há a preferência pelo emprego da terceira pessoa para o tratamento do interlocutor, como se pode observar no trecho “Respire fundo, tenha consciência de que não vale a pena brigar e, principalmente, pense em sua família.”. Assinale a alternativa em que essa mesma tendência é praticada adequadamente:
a)
“Vem pra Caixa você também.” |
b)
“Faz um 21.” |
c)
“Seja mais um motorista consciente.” |
d)
“Deixa a preguiça no sofá. Anda de bicicleta.” |
e)
“Afasta de mim esse cálice.” |
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.