ACESSE GRATUITAMENTE + DE 450.000 QUESTÕES DE CONCURSOS!

Informações da Prova Questões por Disciplina INFRAERO - Analista de Sistemas - Rede e Suporte - FCC - Fundação Carlos Chagas - 2011 - Prova Objetiva

Interpretação de Textos

Primeiras estórias

Primeiras estórias é, certamente, o melhor livro para começar a entender Guimarães Rosa. Com uma variedade de temas e situações onde se encontram exemplares de vários tipos de conto − do fantástico ao anedótico, passando pelo psicológico, o autobiográfico e o satírico − Guimarães Rosa mantém seu estilo próprio com uma estrutura mais assimilável pelo leitor, em consequência do próprio gênero conto. O tratamento que é dado aos temas também é diversificado: ora patético, ora jocoso, ora sarcástico, lírico, erudito e popular.

A maioria dos contos desenrola-se numa região não especificada, mas reconhecível como a das obras anteriores, embora seu cenário seja apenas esboçado. E isso porque, como há um estilo Guimarães Rosa, há também um mundo, um universo Guimarães Rosa perfeitamente identificável, no sentido de que sua obra criou um âmbito próprio, um espaço geográfico e temporal que não se demarca por latitudes e longitudes, nem pelo calendário. É o espaço que circunscreve seus míticos personagens, e tão amplo como aquele outro, o mundo real, de cujos habitantes esses personagens são outras tantas facetas.

(Adaptado do texto de apresentação de Primeiras estórias,
de Guimarães Rosa, retirado da quarta capa da 26.ª edição
- Ed. Nova Fronteira)

1 -

De acordo com o texto, é correto afirmar:

a)

Ao qualificar de míticos os personagens do livro, o autor sugere não terem eles qualquer vínculo com as pessoas que de fato existem.

b)

Primeiras estórias é considerado pelo autor do texto como o melhor dos livros publicados por Guimarães Rosa.

c)

A diversidade presente em Primeiras estórias não se restringe à temática, mas se estende à composição dos próprios contos.

d)

Ainda que não tragam uma precisa demarcação geográfica - latitudes e longitudes -, todos os contos do livro se passam em torno da cidade onde nasceu Guimarães Rosa.

e)

A linguagem de Primeiras estórias é mais intrincada do que aquela utilizada nos outros livros de Guimarães Rosa.

Pronomes: Emprego, Formas de Tratamento e Colocação
2 -

A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi realizada de modo INCORRETO em:

a)

O tratamento que é dado aos temas = O tratamento que lhes é dado.

b)

que circunscreve seus míticos personagens = que os circunscreve.

c)

para começar a entender Guimarães Rosa = para começar a entendê-lo.

d)

sua obra criou um âmbito próprio = sua obra criou-o.

e)

Guimarães Rosa mantém seu estilo próprio = Guimarães Rosa lhe mantém.

Concordância Nominal e Verbal
3 -

O verbo empregado pelo autor do texto no singular e que poderia igualmente ter sido empregado no plural, mantidos o sentido e a correção da frase, está em:

a)

... um espaço geográfico e temporal que não se demarca por latitudes e longitudes ...

b)

A maioria dos contos desenrola-se numa região não especificada ...

c)

... sua obra criou um âmbito próprio, um espaço geográfico e temporal ...

d)

... espaço que circunscreve seus míticos personagens ...

e)

... há também um mundo, um universo Guimarães Rosa ...

Compreensão e Interpretação de Textos
4 -

Leia o texto abaixo e as afirmações I, II e III feitas em seguida.

Panorama é o nome dado, grosso modo, a qualquer vista abrangente de um espaço físico, ou seja, é uma ampla vista geral de uma paisagem, território, cidade ou de parte destes elementos, normalmente vistos de um ponto elevado ou relativamente distante.

A palavra foi originalmente cunhada na segunda metade do século XVIII pelo pintor irlandês Robert Barker para descrever suas pinturas "panorâmicas" de Edimburgo. O vocábulo é formado por dois termos do grego antigo – pan, que significa "total", e órama, que significa "vista".

(Adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Panorama, acessado em 09/03/2011)

I. A expressão grosso modo equivale a de modo genérico.

II. O segmento originalmente cunhada poderia ser substituído, preservando-se o sentido e a correção, por gravada de modo original.

III. Em normalmente vistos de um ponto elevado ou relativamente distante, a utilização do termo normalmente indica serem os pontos de observação mencionados os únicos que permitem caracterizar uma imagem como panorâmica.

Tendo como base o texto acima, está correto o que consta em:

a)

I, somente.

b)

I e II, somente.

c)

II e III, somente.

d)

III, somente.

e)

I, II e III.

Interpretação de Textos
5 -

É correto afirmar que o humor da tira provém principalmente:

a)

do fato de o cavalo concordar com a observação do homem de chapéu de que um cavalo assistindo à corrida de cavalo é mesmo um absurdo.

b)

do uso equivocado da palavra absurdo, pois o leitor sabe que não há nada de inusitado ou incomum no envolvimento com o trabalho de quem está de férias.

c)

da posição dos dois personagens, que conversam sobre a corrida de cavalos, mas estão voltados de costas para ela, o que só é revelado no último quadrinho.

d)

da quebra das expectativas do leitor ao dar-se conta, no último quadrinho, de que o absurdo aludido no primeiro tem sentido diverso do imaginado.

e)

do jogo de palavras que se estabelece entre o absurdo referido no primeiro quadrinho e a última frase dita pelo cavalo, no último - Faz sentido!

6 -

Analise as frases abaixo do ponto de vista da redação.

I. A Gestão por Competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas organizações, propõem-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes niveis da organização, as competências necessárias à consecussão de seus objetivos.

II. A proposta da Gestão por Competências é compreender quais são as competências organizacionais críticas para o sucesso empresarial, desdobrá-las em termos de competências profissionais e desenvolvê- las junto ao quadro de funcionários internos.

III. Na Gestão por Competências, direcionam-se as ações prioritariamente para o gerenciamento da lacuna de competências eventualmente existente na organização ou equipe, procurando suprimi-la ou minimizá-la.

IV. Minimizar eventuais lacunas de competências significam orientar e estimular os profissionais a eliminar as discrepânsias entre o que eles são capazes de fazer e o que a organização espera que eles façam.

(Adaptado de “Gestão por competências”, http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_por_compet%C3% AAncias, acessado em 01/04/2011)

Estão redigidas de acordo com a norma culta APENAS as frases:

a)

I e III.

b)

II e III.

c)

I e IV.

d)

I, II e IV.

e)

II, III e IV.

Interpretação de Textos

Electra II*

(...)

Electra II é
para mim
ponte-aérea
Rio-S. Paulo
é cartão
de embarque
na mão e vento
nos cabelos
é
subir a escada
e voar


Electra II

para mim
é a cidade
do alto a ponte
e a salgada
baía
e a Ilha
Fiscal
antes de pousar
(...)

Natural pois
encontrá-lo
no aeroporto
Santos Dumont
mas nunca
na rua Paula Matos
ainda que
acima da minha
cabeça (e
das casas)
espiando
entre os ramos
como se me buscasse
pela cidade
(...)

*O mais famoso avião a operar, durante muitos anos, a ponte aérea Rio-São Paulo.

Ferreira Gullar

(Muitas vozes. 2.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999,
p. 4-8)

7 -

Os segmentos Natural pois e mas nunca aludem, respectivamente,

a)

ao que é próprio da natureza e ao que é artificial.

b)

à Ilha Fiscal e ao Electra II.

c)

ao acidental ou episódico e ao acontecimento previsto, rotineiro.

d)

ao previsto ou esperado e à súbita e inesperada aparição.

e)

à ponte aérea Rio-S. Paulo e ao aeroporto Santos Dumont.

Pontuação
8 -

Considere os versos abaixo.

Natural pois
encontrá-lo
no aeroporto
Santos Dumont...

mas nunca
na rua Paula Matos
ainda que
acima da minha
cabeça (e
das casas)
espiando
entre os ramos

como se me buscasse
pela cidade

Reorganizados num único período em prosa, apresenta pontuação inteiramente adequada:

a)

Natural, pois encontrá-lo no aeroporto Santos Dumont, mas, nunca na rua Paula Matos, ainda que acima da minha cabeça (e das casas): espiando, entre os ramos como se me buscasse pela cidade.

b)

Natural pois, encontrá-lo no aeroporto Santos Dumont, mas nunca na rua Paula Matos, ainda que acima da minha cabeça (e das casas) espiando, entre os ramos como se me buscasse pela cidade.

c)

Natural, pois, encontrá-lo no aeroporto Santos Dumont, mas nunca na rua Paula Matos, ainda que acima da minha cabeça (e das casas), espiando entre os ramos como se me buscasse pela cidade.

d)

Natural, pois, encontrá-lo no aeroporto Santos Dumont mas, nunca na rua Paula Matos ainda que, acima da minha cabeça (e das casas), espiando entre os ramos: como se me buscasse pela cidade.

e)

Natural pois, encontrá-lo no aeroporto Santos Dumont, mas nunca, na rua Paula Matos, ainda que acima da minha cabeça (e das casas), espiando entre os ramos como se me buscasse - pela cidade.

Interpretação de Textos

Ponto de Fuga

Ingres é o mais contraditório dos pintores. Defendia valores eternos, imutáveis e, num certo sentido, retrógrados. Mas, de maneira involuntária, perverteu os princípios clássicos que proclamava e foi essencial para artistas da modernidade, como Picasso ou Matisse. Quando houve, em 1911, uma exposição de Ingres em Paris, Degas prestou-lhe uma homenagem única: já velho e cego, foi, ainda assim, para pelo menos passar a mão sobre a superfície das telas do grande mestre.

Ingres concedia tanta intensidade formal ao estampado de um vestido, a um leque ou a um vaso, quanto aos braços, às espáduas, aos rostos. Nessa ausência de hierarquia, nesse universo de eternidades estáticas e objetivadas, instala-se o descompasso, o bizarro, o desconforto para o olhar. Não há pintor tão enigmático quanto esse mestre, que se queria conservador, claro e clássico.

(Adaptado de Jorge Coli. Ponto de Fuga, Um estranho mestre.
São Paulo, Perspectiva, 2004, p. 189)

9 -

... se queria conservador, claro e clássico. (2.º parágrafo)

Com a afirmativa acima, o autor:

a)

explica a razão por que nas obras de Ingres há excesso de intensidade formal, tendendo para o bizarro.

b)

reitera a observação feita anteriormente de que Ingres era adepto de valores eternos, imutáveis, que, no entanto, não se refletiam em suas obras.

c)

ironiza preceitos difundidos por escolas de Belas Artes do passado, que tolhiam a criatividade de artistas que cultivavam um relativo desconforto para o olhar.

d)

indica as principais qualidades formais da obra de Ingres, que, opondo-se aos modernistas, criava em suas obras um universo de eternidades estáticas.

e)

esclarece o fato de Ingres ter sido apenas tardiamente consagrado e reconhecido como grande mestre por artistas como Picasso e Matisse.

Flexão Nominal e Verbal
10 -

... os princípios clássicos que proclamava ...

O verbo que se encontra flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em:

a)

Não há pintor tão enigmático ...

b)

... foi essencial para artistas ...

c)

Defendia valores eternos ...

d)

... pelo menos passar a mão sobre ...

e)

Quando houve, em 1911 ...

« anterior 1 2 3 4 5 6 próxima »

Marcadores

Marcador Verde Favorita
Marcador Azul Dúvida
Marcador Amarelo Acompanhar
Marcador Vermelho Polêmica
Marcador Laranja  Adicionar

Meus Marcadores

Fechar
⇑ TOPO

 

 

 

Salvar Texto Selecionado


CONECTE-SE

Facebook
Twitter
E-mail

 

 

Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.