Juro que entendo alguma coisa de arquitetura urba-
na, embora alguns pobres arquitetos profissionais achem que
não.
Assim vos direi que a primeira coisa a respeito de uma
casa é que ela deve ter um porão, um bom porão com entrada
pela frente e saída pelos fundos. Esse porão deve ser habitável
porém inabitado; e ter alguns quartos sem iluminação alguma,
onde se devem amontoar móveis antigos, quebrados, objetos
desprezados e baús esquecidos. Deve ser o cemitério das
coisas. Ali, sob os pés da família, como se fosse no subcons- ciente dos vivos, jazerão os leques, as cadeiras, as fantasias do
carnaval do ano de 1920, as gravatas manchadas, os sapatos
que outrora andaram em caminhos longe.
(Adaptado de Rubem Braga, Casa dos Braga – Memórias de infância)
Está plenamente correta a pontuação do seguinte período:
a)
Confessando não sem ironia, que entende de arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do gênero propõe uma receita de casa, em que o porão, área frequentemente desprezada, ganha ares de profundidade e mistério. |
b)
Confessando, não sem ironia, que entende de arquitetura o cronista, Rubem Braga, mestre do gênero, propõe uma receita de casa, em que, o porão, área frequentemente desprezada, ganha ares de profundidade e mistério. |
c)
Confessando não sem ironia que entende de arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do gênero, propõe: uma receita de casa em que, o porão área frequentemente desprezada, ganha ares de profundidade, e mistério. |
d)
Confessando, não sem ironia que, entende de arquitetura, o cronista Rubem Braga - mestre do gênero - propõe uma receita, de casa, em que o porão (área frequentemente desprezada), ganha ares de profundidade e mistério. |
e)
Confessando, não sem ironia, que entende de arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do gênero, propõe uma receita de casa em que o porão, área frequentemente desprezada, ganha ares de profundidade e mistério. |
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.