Leia o texto abaixo. “Deve-se entrar nas cidades pela periferia. A frase das periferias é a queixa: não moramos em parte alguma, nem fora nem dentro (...). A imensa periferia murmura milhares de mensagens abafadas. Mesmo suas violências, guerras, insurreições, levantes, fomes, assassinatos são divulgados como espetáculos, com a menção: como veem isso não é bom, exige novas regulamentações [...]”. (LYOTARD, Jean-François. Moralidades pós-modernas , Editora Papirus, 1996. Trechos selecionados.) A afirmativa que melhor expressa o sentido do texto é:
a) essas margens das cidades grandes são produtos da expansão desordenada dos espaços urbanos e ainda pouco reconhecidas como parte das metrópoles modernas.
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b) a segregação espacial das populações pobres em áreas degradadas das periferias das grandes cidades exige soluções urgentes e prioritárias através de projetos de planejamento urbano.
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c) a grande frequência e a forma como a mídia expõe os problemas dos bairros periféricos das grandes cidades leva a uma visão predominante dessas áreas como focos de desordens a serem corrigidas.
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d) os problemas dos bairros pobres da periferia e de seus moradores são mostrados como sinais de uma carência irremediável e impossível de ser transformada e/ou incluída na parte ordenada do espaço urbano.
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e) a exposição cotidiana de um ambiente de carências e ameaças inquietantes é uma forma, mesmo que ainda indireta e inicial, para a conscientização da necessidade de profundas mudanças na estrutura de organização dos espaços urbanos.
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