Segundo Iamamoto (1998) as mudanças visualizadas no mundo do trabalho, não são alheias ao Serviço Social, as mesmas também ocorrem na relação de trabalho do assistente social e ao mesmo tempo com o usuário dos serviços sociais. Assim, é fundamental que a formação profissional possibilite:
a) aos assistentes sociais compreender criticamente as tendências do atual estágio da expansão capitalista e suas repercussões na alteração das funções tradicionalmente atribuídas à profissão e no tipo de capacitação requerida pela ‘modernização’ da produção e pelas novas formas de gestão da força de trabalho; que dê conta dos processos que estão produzindo alterações nas condições de vida e de trabalho da população que é alvo dos serviços profissionais, assim como das novas demandas dos empregadores na esfera empresarial.
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b) aos estudantes de Serviço Social uma orientação teórica marxista, que possibilite aos futuros assistentes sociais a garantia de inserção ao mercado de trabalho, de modo que, estes construam respostas as novas demandas profissionais requeridas pelas mudanças tecnológicas e necessidades capitalistas de controle e reprodução ampliada do capital.
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c) a construção de uma visão endógena da profissão, onde seja possível realizar análises crítico-dialética das situações que permeiam o exercício profissional.
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d) uma reflexão ética mediada por valores pessoais, que ultrapasse uma visão conservadora, focalista da realidade social e da relação capital e trabalho.
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