O Tesouro Nacional voltou a captar recursos com facilidade no mercado internacional (a mais recente venda de títulos chegou a US$ 525 milhões), apenas para rolar dívidas no exterior a taxas de juros atrativas. As exportações vêm registrando recuperação, mesmo que modesta, e os investimentos estrangeiros diretos, seja para a produção seja para aplicação em ações, se intensifi caram diante de avaliações positivas lá fora sobre a economia do país no pós-crise.
(Editorial, O Globo, 15/8/2009)
Assinale a(s) opção(os) em que o trecho constitui continuação coesa e coerente para o texto :
a)
Portanto, há uma série de fatores que contribuem para ampliar a oferta de moeda estrangeira no Brasil e, nesse caso, respondendo a leis de mercado, o real sofreu natural apreciação, especialmente frente ao dólar. |
b)
E esse controle de capitais seria péssimo sinal para potenciais investidores, imprescindíveis no médio e longo prazos. O país não pode se apoiar apenas na muleta do câmbio para abater o “Custo Brasil”. |
c)
A fim de que, além do que tem sido feito pelo Banco Central (como compras de dólares excedentes para reforçar as reservas do país), da liberalização progressiva das restrições para transações com moeda estrangeira no país e de mecanismos convencionais de tributação, não há muito o que se possa implementar para evitar momentos de apreciação indesejada do real. |
d)
Tal valorização atenua essas pressões sobre a inflação – o que possibilita a manutenção de juros básicos abaixo de dois dígitos, o que é inédito desde o lançamento do real –, mas desagrada aos que dependem da receita de exportação e aos que sofrem forte concorrência de importações. |
e)
Enquanto essa alternativa do câmbio fixo ou quase fixo, pelo qual todo o risco acaba ficando nas mãos do Banco Central, se mostrou inadequada para uma economia como a brasileira, com crescente grau de abertura. |
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.