A fidelidade é um dos fundamentos que todo tradutor e intérprete de línguas deve discutir e entender. De acordo com Arrojo (1986) e Ronái (1987), a prática da fidelidade entre o texto de partida e o texto de chegada é impossível e irreal, pois
a) as línguas não são isomórficas e a interferência do tradutor é inevitável como consequência de seu contexto histórico e social.
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b) a linguagem é capaz de neutralizar as ambiguidades, as variações, as mudanças decorrentes do tempo e o contexto.
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c) a transferência total de significados de um texto para outro é possível, e o original pode ser totalmente recuperado.
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d) os idiomas são um instrumento de transporte de sentidos, e o tradutor não consegue evitar os impactos históricos e sociais em suas traduções.
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