1 Depois dos ataques praticados na véspera de Natal
2 pelos "maroons" (como são chamados os descendentes de
3 escravos que vivem no Suriname), será difícil manter uma
4 relação de cordialidade entre os surinameses e os
5 brasileiros
6 que trabalham como garimpeiros naquele país.
7 A avaliação é da pesquisadora da Universidade Federal
8 do Rio de Janeiro - UFRJ, Maria Célia Coelho. Ela
9 lembrou
10 que já havia um ressentimento da população nativa com
11 os brasileiros. "Acho que o fato de os brasileiros
12 darem
13 10% do que garimpam aos nativos não é suficiente para
14 manter uma relação de cordialidade. Porque a disputa
15 dos
16 negros da região é pelo acesso à riqueza do garimpo, e 17 só
18 aqueles 10% do lucro não satisfazem. Com isso, a
19 atrição
20 permanece".
21 A pesquisadora ressaltou que a presença dos
22 garimpeiros no Suriname é uma questão complicada para
23 os governantes brasileiros, já que eles estão lá
24 ilegalmente.
25 "Deve-se retirar a população de lá, até para evitar
26 problemas
27 com o Suriname, e dar assistência às mulheres que foram
28 estupradas. O Brasil não pode fazer mais do que isso, 29 já
30 que se trata de uma atividade que é ilegal".
31 A professora, que pesquisou a imigração de brasileiros
32 no Suriname, disse que os estudos mostram que há muitos
33 imigrantes envolvidos em uma rede de prostituição
34 local,
35 financiada pelo garimpo.
Agência Brasil. Internet: http://www.americaeconomia.com.br.
Acesso em 6/1/2010 (com adaptações)
Assinale a opção que NÃO apresenta erro gramatical:
a)
A história que vou contar não tem à rigor um princípio, um meio e um fim. O tempo é um rio sem nascentes à correr incessantemente para a eternidade. |
b)
O homem lançou-me um olhar enviezado, misto de estranhesa e alarma. Hora, estou habituado a ser olhado desse modo. |
c)
Naquele dia de abril andava eu pelas ruas numa espécie de sonambulismo, com a impressão que o outono era uma opala dentro da qual estava imbutida a minha cidade. |
d)
Devo confessar que não gostava da minha profissão e que, se não abandonava-a, era por que não saberia fazer outra coisa para ganhar a vida, pois, repugnavame à ideia de tocar músicas vulgares nessas casas públicas onde se dança, come e bebe a noite. |
e)
A luz do lampião batia em cheio no rosto de Adriana. E quando ela me viu com seus olhos de um verde úmido de alga, o escafandrista finalmente compreendeu por que havia descido às profundezas do mar. |
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