É fácil entender por que os advogados estão aprimorando suas técnicas de júri. Enquanto um juiz julga com base no código legal, o júri segue convicções pessoais. “Jurados são mais passionais. Analisam por consciência, não por ciência”, diz Mauro Otávio Nacif, criminalista que já trabalhou na defesa de 800 casos, como o de Suzane von Richthofen, condenada em 2006 pelo assassinato dos pais. Por isso, advogados têm de atingir a razão e também o coração dos jurados. Nos EUA, uma indústria se formou só para pesquisar como os jurados absorvem explicações e que tecnologias dariam mais credibilidade aos argumentos de advogados. Lá, processos envolvendo empresas também podem ir a júri, e uma decisão passional pode custar indenizações milionárias ao réu. Com dinheiro em jogo, os americanos trataram de criar armas sofisticadas para influenciar os jurados.
(Superinteressante, julho de 2010)
Conforme o texto, o aprimoramento das técnicas de júri está relacionado:
a)
ao barateamento de um processo, já que uma análise mais precisa dos jurados pode evitar que os réus paguem indenizações milionárias. |
b)
à necessidade de se formalizarem procedimentos mais precisos, com julgamentos menos eivados da interferência das convicções pessoais. |
c)
à intenção de mobilizar os jurados, levando em consideração os aspectos subjetivos de sua análise dos argumentos apresentados nos processos. |
d)
a uma concepção de jurado que tenha mais informação tecnológica de um caso, julgando com mais ciência do que consciência. |
e)
a um novo procedimento ratificado pelo código penal, por meio do qual se evitará que os jurados julguem com base nas convicções pessoais. |
Copyright © Tecnolegis - 2010 - 2024 - Todos os direitos reservados.