Vigilantes não deveriam estar armados em ambientes como bancos e supermercados, simplesmente porque seu preparo de 160 horas e de poucas dezenas de tiros não os habilita a situações de estresse, sejam elas assaltos ou conflitos com clientes.
Mesmo policiais, que recebem um treinamento mais intenso e com supervisão altamente profissional, mostram problemas de preparo nessas situações. Por um mero jogo de interesses comerciais, a obrigatoriedade de vigilância bancária imposta pelos governos militares no pacote de medidas “antiterrorismo” acabou sendo mantida, e o emprego de vigilantes armados se difundiu, com enorme perigo para as pessoas que frequentam esses ambientes. Ladrões não evitam locais com vigilantes armados, eles apenas chegam em maior número, aumentam o perigo de tiroteio e ainda levam a arma do segurança. Em 2006, só no estado de São Paulo, os assaltantes roubaram 160 armas de vigilantes.
[…]
A função da segurança privada em proteger patrimônio não pode ser exercida com prejuízos à segurança dos cidadãos que deve ser preocupação cada vez mais competente das forças policiais. Sem uma boa polícia não há salvação para a sociedade. E é ela que deve carregar armas; não seguranças privados.
(Galileu, julho de 2010)
De acordo com o texto, pode-se concluir que:
a)
tanto policiais quanto vigilantes devem proteger o cidadão desarmados. |
b)
o treinamento recebido pelos policiais é o mesmo dos seguranças privados. |
c)
a presença de seguranças armados corre à margem de interesses financeiros. |
d)
os seguranças armados são treinados para evitar ações terroristas. |
e)
a segurança armada é insuficiente para coibir a ação dos assaltantes. |
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