Texto I
Olhar para o céu noturno é quase um privilégio
em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...)
Companhias de turismo deveriam criar “excursões
noturnas”, em que grupos de pessoas são
5 transportados até pontos estratégicos para serem instruídos por
um astrônomo sobre as maravilhas do céu noturno.
Seria o nascimento do “turismo astronômico”, que
complementaria perfeitamente o novo turismo
ecológico. E por que não? Turismo astronômico ou não,
10 talvez a primeira impressão ao observarmos o céu noturno seja uma
enorme sensação de paz, de permanência, de profunda ausência
de movimento, fora um
eventual avião ou mesmo um satélite distante (uma
estrela que se move!). Vemos incontáveis estrelas,
15 emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente
indiferentes às atribulações humanas.
Essa visão pacata dos céus é completamente diferente
da visão de um astrofísico moderno. As inocentes estrelas são
verdadeiras fornalhas nucleares,
20 produzindo uma quantidade enorme de energia a cada
segundo. A morte de uma estrela modesta como o Sol,
por exemplo, virá acompanhada de uma explosão que
chegará até a nossa vizinhança, transformando tudo
o que encontrar pela frente em poeira cósmica.
25 (O leitor não precisa se preocupar muito.
O Sol ainda produzirá energia “docilmente” por mais uns 5 bilhões de
anos.)
GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos.
"Vemos incontáveis estrelas, emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente indiferentes às atribulações humanas." (L. 14-16).
No período, encontram-se uma oração:
a)
principal e outra subordinada reduzida de infinitivo. |
b)
principal e outra subordinada adjetiva reduzida de gerúndio. |
c)
principal e outra subordinada adjetiva reduzida de particípio. |
d)
coordenada e outra subordinada adjetiva restritiva. |
e)
coordenada e outra subordinada reduzida de gerúndio. |
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