Morte
Sou, em princípio, contra a pena de morte, mas admito algumas exceções. Por exemplo: pessoas que contam anedotas como se fossem experiências reais vividas por elas e só no fim você descobre que é anedota. Estas deviam ser fuziladas.
Todos os outros crimes puníveis com a pena capital, na minha opinião, têm a ver, de alguma maneira, com telefone. Cadeira elétrica para as telefonistas que perguntam: "Da onde?" Forca para pessoas que estendem o polegar e o dedinho ao lado da cabeça quando querem imitar um telefone. Curiosamente, uma mímica desenvolvida há pouco. Ninguém, misericordiosamente, tinha pensado nela antes, embora o telefone, o polegar e o mindinho existam há anos. Garrote vil para os donos de telefone celular em geral e garrote seguido de desmembramento para os donos de telefone celular que gostam de falar no meio de multidões e fazem questão de que todos saibam que se atrasou para a reunião porque o furúnculo infeccionou. Claro, a condenação só viria depois de um julgamento, mas com o Aristides Junqueira na defesa.
(L. F. Veríssimo, "Morte", Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 22/12/1994. Caderno Opinião, p. 11)
O texto lido é uma crônica. Assinale a alternativa em que a definição contraria a justificativa inicial:
a) Porque se ocupa em relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar ou acontecimento.
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b) Porque é um tipo de texto narrativo curto, geralmente, produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc.
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c) Porque se encarrega de expor um tema ou assunto por meio de argumentações.
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d) Porque é um tipo de texto que apresenta uma linguagem simples.
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e) Nenhuma das alternativas.
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