Até recentemente, a hipótese mais aceita a respeito da ocupação do continente americano pelo homem era a de que a retração de geleiras no final da última glaciação, há pouco mais de 10 mil anos, formou um estreito de terra que ligava a Ásia à América do Norte, denominado de estreito de Bering. Por esse estreito, populações saídas da Sibéria chegaram ao local onde hoje é o Alasca há pelo menos 13 mil anos, data dos vestígios mais consolidados que indicam a ocupação humana no continente americano.
Os achados arqueológicos que corroboram a Teoria do estreito de Bering são:
a) Os artefatos descobertos no sítio de Monte Verde, explorado pelo arqueólogo Tom Dillehay, ao sul do Chile, onde foram encontrados vestígios arqueológicos que sugerem uma presença humana há 12.300 anos.
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b) Os estudos da pesquisadora Anna Roosevelt sobre Pedra Pintada, sítio localizado na cidade de Monte Alegre, Pará, que indicam a ocupação do homem na floresta amazônica por volta de 11.300 anos atrás.
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c) Os indícios da presença humana no Brasil, em Lagoa Santa, Minas Gerais, e no Boqueirão da Pedra Furada, em São Raimundo Nonato, Piauí, onde foram encontradas evidências remotas, anteriores a 10 mil anos.
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d) Os registros encontrados no sítio arqueológico próximo à cidade de Clóvis, no Novo México, EUA, onde foram encontrados artefatos produzidos por pessoas que habitaram a região entre 10.500 e 11.400 anos atrás.
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e) Os vestígios humanos encontrados nos sítios de Tibitó, Colômbia, e os de Quebrada Jaguay e Pachamachay, no Peru, que possuem datações antigas de até 11.800 anos.
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