Historicamente, a avaliação proposta pela maioria dos professores nas aulas de Educação Física (EF) tem enfatizado o rendimento, ou seja, a medição do desempenho das capacidades físicas e habilidades motoras dos alunos, de caráter muito mais objetivo e quantitativo. O profissional de EF deve considerar que
a) tradicionalmente, a avaliação em EF tem priorizado os aspectos qualitativos de mensuração do rendimento do aluno, em gestos técnicos, destrezas motoras e qualidades físicas, visando, principalmente, à seleção e à classificação dos alunos.
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b) para uma avaliação utilizada adequadamente no processo de ensino-aprendizagem é preciso considerar padrões máximos de conhecimentos, como as habilidades e os hábitos já adquiridos e não apenas uma média mínima de nota para a sua aprovação.
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c) geralmente é feita pela consideração da presença em aula, sendo esse o único critério de aprovação e reprovação e reduzindo-se às medidas de ordem biométrica: peso, altura, descartando as técnicas de execução de gestos técnicos, destrezas motoras, qualidades físicas, ou simplesmente, não é realizada.
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d) a avaliação na EF escolar serve para os professores selecionarem, segregarem ou eliminarem o aluno, ou então, apenas atender as exigências burocráticas. Esses entendimentos consideram o papel da avaliação como elemento abrangente e complexo integrado no Projeto Político Pedagógico de cada escola.
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e) Na sistemática das aulas de EF verifica-se que a avaliação tem sido entendida e tratada, predominantemente, por professores e alunos para: a) atender exigências burocráticas expressas em normas da escola; b) atender a legislação vigente; e c) selecionar alunos para competições e apresentações tanto dentro da escola, quanto com outras escolas.
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