Leia o texto para responder à questão.
Sempre acreditei que um texto, para ser “bem escrito”, deveria ser conciso, claro e verdadeiro. O problema é quando a concisão compromete a clareza. As siglas, por exemplo. Nada mais conciso do que elas. Mas serão claras? Só se você souber previamente o que significam. Um absurdo de siglas circula hoje alegremente pela língua – nem sempre identificadas entre parênteses –, o que nos obriga a piruetas mentais para saber qual é o quê. Como é impossível saber todas, a sigla é a língua estrangulada.
(Ruy Castro. A língua estrangulada. Folha de S.Paulo, 22.03.2019. Adaptado)
Para o autor,
a) a preocupação em se exercitar a boa escrita tem colocado em segundo plano o compromisso de retratar a verdade nos textos.
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b) a incompatibilidade entre clareza e ideias sucintas compromete a qualidade de textos em que se buscam ambas as coisas.
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c) a atual profusão de siglas desconhecidas tem comprometido a clareza dos textos, dificultando a compreensão deles pelo leitor.
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d) o uso abundante de siglas, ao expor o leitor a novas formas de significação nos textos, tem favorecido o interesse pela leitura.
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e) a identificação prévia do significado das siglas empobrece os textos, ao desobrigar o leitor do exercício de interpretá-los diretamente.
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