Exatamente na medida em que não mais podemos
2 identificar um paradigma dominante em nosso contexto
de pensamento – referência básica para nossos
4 projetos científicos, políticos, éticos, pedagógicos e
mesmo estéticos – é que nos caracterizamos como
6 vivendo uma crise de paradigmas, e até mesmo
uma crise da própria necessidade e possibilidade
8 de um paradigma hegemônico. Estamos, portanto,
em busca de caminhos, de respostas. A história
10 das ideias e, mais especificamente, a história da
ciência nos revelam, entretanto, que os períodos
12 de crise são extremamente férteis porque
abrem novas possibilidades ao pensamento.
14 Nesse sentido, eles permitem o surgimento de
alternativas aos modos de pensar anteriores.
(Danilo Marcondes, A crise de paradigmas e o surgimento da
Modernidade. In: Zaia Brandão (org.), A crise dos paradigmas e
a educação. São Paulo: Cortez, 1994, p.28-29, com adaptações)
Infere-se da argumentação do texto que viver “uma crise de paradigmas” (L.6) caracteriza-se:
a)
pela falta de clareza suficiente para identificar as referências básicas dominantes em nossos projetos. |
b)
pela supervalorização de um paradigma hegemônico para a interpretação de nossas necessidades. |
c)
pela dificuldade para aceitar novas alternativas aos modos de pensamento anteriores. |
d)
por não se saber dissociar as perspectivas teóricas das perspectivas empíricas de realização de projetos. |
e)
por construir argumentos para evitar a ruptura entre a tradição e a inovação na construção do conhecimento. |
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