SÃO PAULO – Se você leu Cândido, de Voltaire, e achou o dr. Pangloss um sujeito muito otimista, é porque não abriu Abundance, de Peter Diamandis e Steven Kotler.
Os autores, um milionário com formação em engenharia espacial, genética e medicina e um jornalista científico, dizem com todas as letras que a humanidade está para entrar numa era de superabundância, na qual tecnologias tornarão itens essenciais tão baratos que todos os habitantes da Terra terão acesso a bens e serviços até há pouco ao alcance apenas dos muito ricos. E tudo isso no horizonte de uma geração.
Os autores têm até explicação para o fato de não acreditarmos muito nessas promessas. Como fomos programados para ver o mundo como um lugar ameaçador, nutrimos um inescapável pessimismo global, que não nos deixa perceber as revoluções silenciosas de que participamos.
Talvez sim, talvez não. Abundance é definitivamente um livro ousado, e mesmo que lhe apliquemos um deságio cético de, vá lá, 80%, ainda ___________ coisas surpreendentes.
(Hélio Schwartsman, Abundância e otimismo. Folha de S.Paulo, 16.09.2012. Adaptado)
Peter Diamandis e Steven Kotler acreditam que a descrença quanto às promessas apresentadas no livro deve-se ao fato de as pessoas participarem de
a)
um mundo ameaçador em que não há revoluções silenciosas. |
b)
revoluções silenciosas que são afetadas pelo pessimismo global. |
c)
um mundo ameaçador sem expectativa de revoluções silenciosas. |
d)
um pessimismo global distanciado das revoluções silenciosas. |
e)
revoluções silenciosas decorrentes do pessimismo global. |
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