Atenção: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
A guerra dos dez anos começou quando um fazendeiro cubano, Carlos Manuel de Céspedes, e duzentos homens mal armados tomaram a cidade de Santiago e proclamaram a independência do país em relação à metrópole espanhola. Mas a Espanha reagiu. Quatro anos depois, Céspedes foi deposto por um tribunal cubano e, em março de 1874, foi capturado e fuzilado por soldados espanhóis.
Entrementes, ansioso por derrubar medidas espanholas de restrição ao comércio, o governo americano apoiara abertamente os revolucionários e Nova York, Nova Orleans e Key West tinham aberto seus portos a milhares de cubanos em fuga. Em poucos anos Key West transformou-se de uma pequena vila de pescadores numa importante comunidade produtora de charutos. Despontava a nova capital mundial do Havana.
(Adaptado de: MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. Trad.
Pedro Maia Soares. São Paulo, Cia das Letras, 1996, p. 134-136)
Depreende-se do texto que
a)
a atividade de ler em voz alta, conduzida pelo “lector”, permitia que os operários produzissem mais, pois trabalhavam com maior concentração. |
b)
o hábito de ler em voz alta, levado originalmente de Cuba para os Estados Unidos, relaciona-se ao valor atribuído à leitura, que é determinado culturalmente. |
c)
os operários cubanos homenagearam Alexandre Dumas ao atribuírem a um charuto o nome de um dos personagens do escritor. |
d)
ao contratar um leitor, os operários cubanos podiam superar, em parte, a condição de analfabetismo a que estavam submetidos. |
e)
os charuteiros cubanos, organizados coletivamente, compartilhavam a ideia de que a fruição de um texto deveria ser comunitária, não individual. |
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