A segunda metade dos anos 1990 foi caracterizada por
crises nos países emergentes: México, Rússia, Brasil
e Argentina. Em todos os casos, os países recorreram
ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para resolver
5 seus problemas de endividamento externo e tiveram
que se submeter a rigorosos programas de ajuste fiscal
(redução de gastos públicos e aumento de impostos) e
das contas externas exigidos pela organização. Após o
período de retração do nível de atividade e aumento do
10 desemprego, durante o qual a relação dívida/PIB e os
déficits fiscais se acomodaram em níveis compatíveis
com a capacidade de financiamento, todos os países,
à exceção da Argentina, entraram em trajetória de
crescimento, com estabilidade de preços. Como os
15 fundamentos fiscais e monetários destes países
estavam fortes, com equilíbrio fiscal, relação dívida/
PIB e inflação sob controle, seus governos e bancos
centrais puderam adotar políticas fiscais, monetárias,
de crédito mais frouxas, que reverteram a trajetória de
20 queda já no segundo trimestre de 2009.
(José Márcio Camargo, Tragédia grega. IstoÉ, 10/02/2010, com
adaptações)
Assinale a opção em que os três termos remetem, por coesão textual, ao mesmo referente:
a)
“países emergentes”(L.2) – “os países”(L.3) – “se”(L.6) |
b)
“todos os casos”(L.3) – “problemas de endividamento externo”(L.5) – “seus”(L.17) |
c)
“Fundo Monetário internacional”(L.4) – “seus”(L.5) – “organização”(L.8) |
d)
“desemprego”(L.10) – “o qual”(L.10) – “se”(L.11) |
e)
“equilíbrio fiscal”(L.16) – “políticas...de crédito”(L.18 e 19) – “que”(L.19) |
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