- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje? - As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia? - Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral. - Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio... - E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”. - Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012.
Segundo o texto, o comerciante Honório era
a)
alguém que vivia blasfemando da vida e de todos. |
b)
uma pessoa perseverante em seus ideais e projetos. |
c)
dedicado à família e negligente em suas atividades profissionais. |
d)
um homem mesquinho e avarento na hora de comercializar os seus produtos. |
e)
desprendido dos bens materiais e desatento aos fatos sociais. |
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