1 Muitos de nós sentimos um leve incômodo quando deparamos com um sapato virado de cabeça para baixo. É muito comum pensarmos na possibilidade de que algo ruim pode acontecer com alguém da nossa 5 família. Embora achemos ridículo e deixemos o sapato virado do mesmo jeito, o próximo pensamento que pode nos assaltar é o de culpa, uma vez que não demos a devida importância que tal pessoa merece. Afinal, estamos valorizando mais o raciocínio lógico 10 do que o significado de um simples calçado de sola para o ar. Por fim, com um resignado “tá bom, não custa nada”, acabamos desvirando o sapato e explicamos para nós mesmos, a título de consolo, que isso não passa de “desencargo de consciência.” [...]
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes e manias: TOC: transtorno obsessivo-compulsivo.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, p. 23. Adaptado.
No Texto II, em “acabamos desvirando o sapato” (linha 12), a função sintática da expressão em negrito é a mesma da expressão destacada em
a)
“Muitos de nós sentimos um leve incômodo”. (linha 1) |
b)
“É muito comum pensarmos na possibilidade”. (linha 3) |
c)
“algo ruim pode acontecer”. (linha 4) |
d)
“a devida importância que tal pessoa merece”. (linha 8) |
e)
“isso não passa de ‘desencargo de consciência’”. (linha 14) |
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