1 As periferias das cidades brasileiras parecem umas com as outras: casas sem reboco, grades de segurança, fios elétricos emaranhados, vira-latas e criançada na rua. Há 13 anos faço programas de 5 saúde para a televisão. Procuro gravá-los nos bairros mais distantes, por uma razão óbvia: lá vivem os que mais precisam de informações médicas. Esta semana, como parte de uma série sobre primeiros socorros, gravamos a história de um menino 10 de 2 anos que abriu sozinho a porta do forno, subiu nela e puxou do fogo o cabo de uma panela cheia de água fervente. A queimadura foi grave, passou duas semanas internado no hospital do Tatuapé, em São Paulo. Situada na periferia de Itaquera, a casa ocupava 15 a parte superior de uma construção de dois andares. Subi por uma escada metálica inclinada com degraus tão estreitos que precisei fazê-lo com os pés virados de lado. [...]
VARELLA, Drauzio. Carta Capital. Ano XVII, n.º 692. 11 abr. 2012, p. 49. Adaptado.
O Texto I apresenta a visão do médico Drauzio Varella acerca da relação existente entre saúde e condições econômicas. Segundo ele,
a)
o fato de pessoas economicamente menos favorecidas morarem em casas sem reboco demonstra a negligência e o descaso delas com a própria saúde. |
b)
pessoas economicamente menos favorecidas são aquelas que cuidam de forma mais adequada da própria saúde. |
c)
pessoas economicamente menos favorecidas são aquelas mais carentes de informações médicas. |
d)
pessoas economicamente menos favorecidas não costumam seguir orientações médicas. |
e)
os médicos, em geral, não demonstram interesse pela saúde de lpessoas economicamente menos favorecidas. |
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